Urgente! A Funai está mandando policiais para retirar os indígenas do Acampamento
Fonte da presidência da Funai informa que o Presidente do órgão,Márcio Meira, junto ao Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, pediu
ao comandante Martins – do DF - que retire os indígenas hoje mesmo da
Esplanada dos Ministérios, pois consideram que “os indígenas estão
deixando muito feia a frente do Ministério”.
A invasão se dará à noite, para não haver testemunhas – visto que a
Esplanada fica deserta à noite.
A fonte informa ainda que será realizada – em breve - uma Missa Campal
no palco situado a menos de 100 metros do acampamento, portanto, as
autoridades querem “limpar o terreno” o quanto antes.
Os indígenas estão ocupando a Esplanada dos Ministérios em protesto ao
decreto presidencial 7056, que fere a Constituição e os tratados
internacionais dos quais o Brasil é signatário, retirando direitos e
extinguindo postos e administrações regionais – deixando funcionários
sem lotação e comunidades sem atendimento ou proteção. Após a
publicação do decreto, no dia 28/12/2010, Terras Indígenas foram
invadidas, seres humanos morreram e comunidades ficaram totalmente
fragilizadas.
O acampamento indígena promete não recuar e responsabiliza todo e
qualquer derramamento de sangue ao Presidente da Funai, ao Ministro da
Justiça e ao Presidente Lula. A imprensa está sendo acionada.
A invasão é um ato de desespero do governo federal, que ficou acuado
ontem, dia 28 de abril de 2010, na Audiência Pública realizada no
Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, sendo a atual gestão da
Funai acusada de corrupção, nepotismo, má-gestão, desvio de recursos e
equipamentos, extinção de projetos sociais e culturais, perseguição a
servidores, intolerância racial, intolerância religiosa, crime de ódio
racial e, por fim, Crimes Contra a Humanidade.
POR FAVOR, REPASSEM AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. ACIONEM
IMPRENSA NACIONAL E INTERNACIONAL. ELES TEMEM AS CÂMERAS DE TV.
NOSSA MOBILIZAÇÃO PODE NEUTRALIZAR MAIS ESSA VIOLÊNCIA CONTRA HOMENS,
MULHERES, IDOSOS E CRIANÇAS INDÍGENAS.
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