As batalhas sempre viverão nos corações dos guerreiros e das guerreiras



Foto por Bruno Costa...



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A sombra dos poderes


Foto por Bruno Costa...
Há quase nove meses os indígenas do AIR protestam na Esplanada dos Ministérios. Assim como os apoiadores do AIR, as árvores do acampamento também eram testemunhas e parte da nossa luta. Para os índios, as árvores eram muito mais do que abrigo. As árvores eram nossas parentes e companheiras. Essas árvores foram brutalmente retiradas da Esplanada, o que demonstra mais uma vez, as atitudes autoritárias e facistas daqueles que insistem em dizer que estamos numa "democracia".



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Defesa de Arão


Foto por Bruno Costa...
Carta do Indígena Carlos Pankararu, Líder do Movimento Revolucionário
Em dias anteriores, recebemos em nosso blog acampamento revolucionário indígena, algumas criticas sobre a nossa luta, e também falando mal, com criticas maliciosas, tentando difamar o líder Arão Guajajara, com justificativa de não conhecer o mesmo, e justificando que o mesmo é índio que mora na Cidade.
Quero dizer para essas pessoas, que não conhecem o Dr. Arão Guajajara, que nos índios brasileiros, temos muito que nos orgulhar, em ter como parente este ser humano, de tamanha sensibilidade, em defesa de todos nos índios.
Conheço muitos índios intelectuais, e posso dizer que 95% dos índios intelectuais, se corrompem para o Governo e para algumas organizações renomadas. Deixando assim, de cumprir, a sua missão, permitida pelo o grande espírito, que é defender a sua nação, ou no mínimo a sua tribo. O Brasil e o mundo sabem que 90% dos índios em geral, são pessoas sofridas, com seus direitos violados, desde 1500.
Algumas tribos sofrem mais do que outras, pois nem terras têm mais. E por falta de terra, também nem tem, mata e rios. Quero dizer com isto, que a fome os atormenta todos os dias. E o pior, não temos, esperança de melhora para esta calamidade que agride nossos povos.
Temos sim certeza, de tempos piores para o nosso povo, em um futuro próximo. Analisem os projetos governamentais, a FUNAI Através de um decreto de nº 7056/2009, passou a ser uma agência de ONGs, não governamentais, privilegiadas pelo presidente da república Lula. Qual tirou as autonomias, das administrações regionais e dos postos indígenas, em todo o território Nacional, fortalecendo assim, os projetos da presidência da República que é PAC 1 e PAC 2.
Vocês sabem o que é PAC? PAC é hidrelétrica em terras indígenas, como a usina Belo Monte; Transposição do Rio São Francisco, Mineração em terras indígenas. Muitos projetos neste sentido, estão tramitando na Câmara e no Senado, inclusive de construção de rodovias. Enfim é como sempre, a continuidade em roubar os nossos direitos. Antigamente nos tínhamos um País, hoje temos pequenas áreas demarcadas. E este pouco a gente tem certeza que está ameaçado. Principalmente, onde existem grandes Rios, Matas e Riquezas minerais. Os 5% dos índios intelectuais que temos, vão ser culpados, da destruição do nosso futuro. Ser por acaso, os mais simples e humildes, que hoje brigam com o poder, não consigam modificar, estas grandes covardias, que o governo vem praticando contra os povos indígenas brasileiro. E com o pior o apoio de muitos índios intelectuais.
Esclareço, por que conheço quem é Arão Guajajara, é também um índio intelectual, advogado renomado e que tem todo o meu respeito, que reside no Rio de Janeiro. Mais com atos formais defender a nossa nação, chegando até mesmo a dormir no relento. Sempre não medindo esforços a estar do lado dos índios mais necessitados. Juntos lutamos, contra esta máfia organizada do PT. Que só tem interesse em violar os nossos direitos. Realizamos várias audiências públicas com senadores, deputados e outras autoridades. Temos 5 (cinco), projetos de revogação deste maldito decreto 7057/2009, tramitando na Câmara e no Senado. E graças a nossa luta e pressão, já estamos ouvindo falarem em negociação deste tal decreto. E tudo isto temos de agradecer a todos os lideres , e em especial o Dr. Arão Guajajara. A sua luta não é, interesse especifico, apenas para o povo guajajara, mais em geral, a beneficiar todos os índios do Brasil. E por estar lutando a muito tempo, junto ao Dr. Arão Guajajara. Sou prova da sua preocupação e boa fé com o nosso futuro. Por estes motivos tem todo o meu apoio para ser o presidente da FUNAI. E digo mais, por ele estar residindo no Rio de Janeiro, ele não trocou o sangue guajajara, e nem mudou a sua genética. Por isto ele é e continuara sendo, Arão Guajajara. Não importa onde ele esteja.
Tivemos e temos muitos índios intelectuais, que trabalham para o governo, alguns na FUNAI, outros nos ministérios, outros nas ONGs. Todos tiveram chance, de realizar bons serviços para as populações indígenas, e nada fizeram. Arão Guajajara, nunca foi destas organizações governamentais e não governamentais. Mais deixou seu bem estar, e posso até dizer a sua mordomia do seu lar, para unir- se a nós, em uma batalha sofrida. Que durou 7 meses com um acampamento, em frente ao congresso nacional e o ministério da justiça. Enfrentando criticas diversas indevidas e injustas. Enfrentando os inimigos do poder, tais como: vou citar os piores, presidente da república LULA, Ministro da Justiça e o presidente da FUNAI Marcio Meira.
Mais quero dizer com isto que a briga só estar começando, se acaso, não haver solução e respeito em favor dos índios do Brasil. Provavelmente tudo se inicie no dia 07 de Setembro. Por que é dia, de nos também machar, na Esplanada dos Ministérios. E também é dia, do grito independência ou morte. Convido todos os índios do Brasil, para esta grande macha.
Sem mais, deixo aqui meus agradecimentos, e o meu pedido, para todo o Brasil, é chegado o momento, da gente por um índio como presidente da FUNAI.
Vamos dar preferência ao Dr. Arão Guajajara.
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Falta um Índio na Presidência da Funai


Foto por Bruno Costa...

Continuação do video anterior "Marcha Indígena até a FUNAI", marcha indígena do dia 09 de agosto - Dia Internacional dos Povos Indígenas. Cenas de manifestação de apoio, como a do líder Álvaro Tukano, que reivindica um indígena na presidência da FUNAI. Por que um índio na presidência da FUNAI? Para revolucionar a FUNAI e como reflexo de 510 anos de resistência indígena. O Dr. Arão da Providência Guajajara é a sugestão do AIR para a presidência da FUNAI, porém, a luta é muito maior, a luta é para se ter um Conselho Indígena dentro da FUNAI, fora das organizações que interferem nos direitos e na política indígena.




Assista o video
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Marcha até a FUNAI



foto por Leonardo Fernandes




Veja o video..........

No dia 09 de agosto, dia internacional dos povos indígenas, os índios do Acampamento Indígena Revolucionário fizeram uma marcha até a sede da FUNAI, em Brasília reivindicando os 15 pontos do AIR. Havia uma reunião marcada com o atual presidente da FUNAI Márcio Meira. Essa reunião se dará no próximo episódio...
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AIR "Do Outro Lado"


Video AIR "Do Outro Lado" ---..---...---......
Sábado, 14 de Agosto, as seis da manhã, mais uma vez uma operação policial holiwoodiana, cercou o acampamento dos índios, para deslocá-lo "do outro lado" da esplanada. Os índios felizes desta grande mudança de cinquenta metros, estão agora alojados em protesto na frente do Itamaraty.
Neste video podemos evidenciar a postura dos Funcionarios da Funai, bem longe das suas atribuições de defensores dos interesses indigenas...






Assista o video Clique aqui
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Nova ação policial no A.I.R


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Olá pessoal, recebemos a informação de uma possível ação da polícia na madrugada deste sábado.
Pedimos o apoio de todos e divulguem esta informação, já que sabemos muito bem as ações truculentas dos policiais que estão cada vez mais sedentos em cima do acampamento.
Quem puder também comparecer...estaremos em alerta!!!

Agradecemos!


A.I.R
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Dia dos Indios- marcha na Funai


Queremos um Índio no Poder da Funai. .................. ................




Video: Assista a Declaração das Lideranças indígenas no dia internacional do Índio, depois da marcha do Acampamento AIR sob a funai.
Os índios se revoltam depois da atitude covarde do Presidente da funai, de se esconder nos corredores do escritório da Funai, para não receber os representantes do AIR.
A liderança Alvaro TUKANO, dos povos TUKANO do Alto Rio Negro, Amazônia, faz uma declaração de repúdio ao atual presidente Marcio Meira e apoia o movimento AIR, pedindo um índio na presidência da FUNAI...

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Dia Internacional dos Povos Indígenas – 9 de agosto de 2010
6 de agosto de 2010 • Artigos e Mensagens
Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas
As populações indígenas do mundo preservaram uma vasta quantidade da história cultural da humanidade. Povos indígenas falam a maioria das línguas mundiais, e herdaram e passaram adiante um rico conhecimento, formas artísticas e tradições religiosas e culturais. Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas, reafirmamos nosso comprometimento com o seu bem-estar.
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, adotada pela Assembleia Geral em 2007, estabelece uma referência para governos usarem a fim de fortalecerem relações com povos indígenas e protegerem seus direitos humanos. Desde então, vimos mais governos trabalhando para reparar injustiças econômicas e sociais, através de legislação e por outros meios, e assuntos relacionados às populações indígenas tornaram-se mais proeminentes na agenda internacional do que nunca.
Mas temos que fazer ainda mais. Povos indígenas sofrem com o racismo, saúde precária e pobreza desproporcional. Em muitas sociedades, suas línguas, religiões e tradições culturais são estigmatizadas e rejeitadas. O primeiro relatório da ONU sobre o Estado dos Povos Indígenas do Mundo, de janeiro de 2010, apresentou estatísticas alarmantes. Em alguns países, povos indígenas estão 600 vezes mais vulneráveis à tuberculose em relação ao resto da população. Em outros, a expectativa de vida de uma criança indígena é 20 anos menor do que seus compatriotas não-indígenas.
O tema do Dia Internacional dos Povos Indígenas deste ano é cineastas indígenas, que nos abrem janelas para suas comunidades, culturas e história. Seus trabalhos nos conectam a sistemas de fé e filosofias; capturam tanto a rotina diária quanto o espírito das comunidades indígenas. Enquanto comemoramos essas contribuições, convoco os governos e a sociedade civil a cumprirem suas promessas de avançar a situação das populações indígenas em todo o mundo.
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Os Índios Invisíveis da Funai, Parte 3 –

Assista ao vídeo “Os Índios Invisíveis da Funai, Parte 3 – “ .... .... .....




No encontro dos Índios Trans-parentes da Funai... .... ....
Neste terceiro episódio, o Fogo Attack as florestas dos Índios Trans-parentes da Funai. Os equipamentos necessários para batalha contra o fogo destruidor foram também esquecidos...
As legiões de madeireiros, carvoeiros estão avançandos, seguidos dos ditos honestos senhores da agroindústria e suas colônias de eucaliptos transgênicos, soja trangênica, feijão transgênico, todos estupradores da mata virgem.
Cadê a FUNAI? Responsável pelo Bem-Estar dos Índios e do Patrimônio deles, Ligamos para lá ninguém responde, inexistente como seu Presidente Isolado na fauna política do governo.... ......... .........

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Os Índios Invisíveis da Funai, Parte 2 –

Assista ao vídeo “Os Índios Invisíveis da Funai, Parte 2 – “........... ...




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No encontro dos Índios Trans-parentes e Escondidos da Funai, o ditado de isolamento de segurança pela Funai se entende melhor, a miséria doe e ninguém pode ver isso, é melhor esconder... colocar a sujeira em baixo do tapete, na visão de quem governa a FUNAI.
Sem caças, sem água potável, sem remédios, sem transporte, sem benefício de nada, os índios invisíveis da Funai sobrevivem na resistência de Deus...
Alguns administradores da Funai se aparentam aos E.T's., seres do planeta verde$, com o coração na carteira e uma língua dobrada...
Nas reuniões dos palácios se escuta que os índios trans-parentes da Funai vivem do bom e do melhor, privilegiados do Governo...
Palavras Fiadas de 171, como se fala no Rio de Janeiro?...




Assista ao vídeo “Os Índios Escondidos da Funai, Parte 2 – “.... .. ... ...
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Os Índios Invisíveis da FUNA I Parte 01/03



Video...Os Índios Invisíveis da FUNAI Parte01...


MISTÉRIO NO MARANHÃO,
No meio da Mata, existe um povo Indígena administrativamente isolado e visto como trans-parentes pelas autoridades gestoras da FUNAI e FUNASA.
O mais incrível é que toda logística deste povo é também invisível... Escola, cadernos, posto de saúde, professoras, viatura de transporte, merenda escolar, poços de água potável, bolsa família, ou qualquer tipo de benefício... Tudo ficou invisível para este povo...
A FUNAI afirma o mais incrível, que este povo possui aviões INVISIVEIS....
O quanto é misterioso a omissão deste povo no meio da floresta pela oculta administração FUNAI, responsável pelo desaparecimento de verbas e dinheiro público. Assista aos três episódios deste seriado dos trans-parentes Índios do Maranhão e tente entender os mistérios da administração selvagem da FUNAI...
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Aldeias Guajajara do Maranhão fotoalbum


Aldeias Guajajara do Maranhão fotoalbum .............. ....................

Uma viagem no Maranhão no encontro das Aldeias Guajajara. Imagens testemunhas da situação de abandono e descaso dos orgãos administradores FUNASA e FUNAI responsaveis pela situação precaria da cidadania dos Indios Brasileiros. Logistica de saúde e educação muitas vezes inexistentes ou sucateadas, deixando os povos Indígenas em situação de carência alimentar ou pior em situação de perigo de vida.
A floresta e as aguas, fontes de subsistencia tradicional dos índios estão em via de destruição pelo avanço incontrolado da industrialização branca.
Sem possibilidade de defesa, os indios estão assistindo ao triste espectaculo da devastação organizada pelos poderes das empresas e corporations transnacionais.
Os Índios, como um grito de alarme estão acampados na frente do congresso nacional em Brasília, em protesto contra a destruição do meio ambiente, a poluição dos rios pelos agrotoxicos, a pessima administração de seu único orgão de defesa, a FUNAI.
A.I.R. Agosto 2010. BRASIL.
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Os 15 Pontos do AIR


OS 15 PONTOS
Informativo do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR)
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Os 15 Pontos do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR)

O Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), alvo de contínuas ações policiais e para-policiais a serviço do GDF e do Governo Federal, instalado há sete meses defronte ao Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios, contra o Decreto Presidencial 7056/09 e exigindo a exoneração imediata de Márcio Meira da Presidência da Funai e de toda a sua cúpula, apresentou, desde o começo, a sua pauta de reivindicações - conhecida como “Os 11 Pontos do AIR” - ao Povo Brasileiro, à imprensa nacional e estrangeira e aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Nacionais.

Mesmo acreditando que a luta do Movimento Indígena Revolucionário levará inexoravelmente à derrubada do Tirano Márcio Meira e de toda a sua cúpula da Presidência da Funai e à revogação do Decreto Presidencial 7056/09, as lideranças Indígenas Revolucionárias, pautadas pelo Bom Senso, sempre souberam ser tarefa quase impossível destituir a Casa Civil e o Ministério da Justiça de um Presidente de República que conta com mais de 80% de aprovação popular (hoje com 77%, segundo a imprensa).

Porém, os acontecimentos das últimas semanas, somado aos pleitos nascidos das discussões do Congresso Indígena Permanente, sediado no Acampamento Indígena Revolucionário, Esplanada dos Ministérios, obrigaram a adoção de mais quatro pontos na pauta do AIR, sendo eles: A) a exoneração imediata do representante do CIMI (Conselho Indígena Missionário) no Gabinete Pessoal da Presidência da República, Paulo Maldus, e a exoneração imediata do Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, de todo o seu Gabinete e de todos os seus assessores diretos, incluindo a destituição do chefe da Segurança do Ministério da Justiça; B) a criação urgente de uma Comissão, nomeada pelo CNDI (Conselho Nacional de Política Indigenista), para monitorar e fiscalizar a gestão dos fundos da PPTAL (Projeto Integrado da Proteção às Populações Indígenas da Amazônia Legal), cerca de 22 milhões de dólares hoje sob a responsabilidade da atual gestão da Funai; C) a criação de um Colegiado Eleitoral Indígena - somando a população de todos os indígenas adultos, aldeados e urbanos, do Brasil - para Eleição Direta para a Presidência da Fundação Nacional do Índio, sendo que o Presidente da Funai terá mandato de três anos e Total Independência do Ministério da Justiça e da Casa Civil da República; D) a extinção imediata do Projeto DOBES, que privatiza, sem consulta prévia, o acesso às matrizes - registros - das Línguas Indígenas Brasileiras, com o Estado Nacional entregando à iniciativa privada estrangeira o mais precioso Patrimônio Imaterial dos Povos Indígenas Brasileiros - a Língua - e cometendo, assim, Crime de Lesa-Humanidade.


AS 15 REIVINDICAÇÕES DO ACAMPAMENTO INDÍGENA REVOLUCIONÁRIO (AIR)

1): Revogação do Decreto Presidencial 7056/09, publicado em 28 de dezembro de 2009, “privatizando” a Funai e extinguindo Postos Indígenas, Administrações Regionais do órgão e direitos adquiridos - violando, ainda, a Constituição Brasileira, o Estatuto do Índio, os Direitos Humanos e as convenções internacionais às quais o Brasil é signatário.

A Revogação desse Decreto se dá em função da ausência de ampla publicidade que deveria antecedê-lo e a grave ofensa a inúmeros interesses indígenas identificados após a sua edição, contrariando a imposição constitucional exposta nos artigos 231 e 232 e na Resolução 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário), que determinam ser imposição do Governo a proteção de tais interesses;

2) Exoneração imediata do Presidente da Funai e do CNPI, Márcio Meira, e de toda a sua cúpula.

A Exoneração do senhor Márcio Meira – e de seus assessores direitos – da Fundação Nacional do Índio (Funai), se dá em função às repetidas violações à Constituição Brasileira, às convenções internacionais às quais o Brasil é signatário e aos Direitos Humanos, documentadas exaustivamente pelo AIR e à disposição dos interessados, não havendo condições para que o senhor Márcio Meira e sua equipe trabalhem mais com Povos Indígenas ou em qualquer órgão onde sejam manejados Direitos Humanos;

3)Instauração imediata de processos criminais, administrativos e
éticos, com a participação dos indígenas do AIR e observadores
indígenas internacionais, OIT, OEA, ONU e MERCOSUL para apurar atos
criminais e violações a Interesses Indígenas e Direitos
Internacionalmente Protegidos dos seguintes servidores: o
representante do CIMI (Conselho Indígena Missionário) no Gabinete
Pessoal da Presidência da República, Paulo Maldus; dos assessores do
Ministro de Estado da Justiça; do Presidente; vice-presidente e demais
assessores da FUNAI, por terem articulado e comandado pessoalmente os
crimes cometidos contra os indígenas que protestam, pacificamente, em
frente ao Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios,
Brasília, DF, comprovados por meio de documentação audiovisual e
impressa do AIR; exoneração imediata do Ministro da Justiça, Luiz
Paulo Barreto, de todo o seu Gabinete e de todos os seus assessores
diretos, incluindo o chefe da Segurança do Ministério da Justiça, bem
como, todos os conselheiros de políticas indígenas que aprovaram,
direta ou indiretamente, as medidas violadoras dos Direitos e dos
Interesses Indígenas;

4) Autonomia Indígena na gestão do Patrimônio, Direitos e Interesses, criando o CNDI (Conselho Nacional de Direito Indígena, objeto da Sug nº 02/2010, de iniciativa da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados), que aprovará os nomes que irão, por meio de Eleição Indígena Direta, presidir a Fundação Nacional do Índio (Funai), e demais órgãos de gestão dos direitos relacionados à Saúde, Educação, Sustentabilidade, Cultura e Meio Ambiente;

5) A criação de um Colegiado Eleitoral Indígena - somando a população de todos os indígenas aldeados e urbanos do Brasil, incluindo os que ainda não possuem a dita “carteira de índio”, expedida pela Funai - para Eleição Direta para a Presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), sendo que o Presidente da República Federativa do Brasil não terá mais poderes para nomear ou indicar o nome para a presidência do órgão nem interferir nas diretrizes do Presidente da Fundação Nacional do Índio eleito democraticamente pelos Povos Indígenas Brasileiros, tendo a Presidência da Funai mandato de três anos e completa autonomia do Ministério da Justiça e da Casa Civil da República;

6) Realizar Concurso Público, respeitando o Bilingüismo e a Diferenciação Cultural e Étnica, para regularizar a situação funcional dos Agentes de Saúde e dos Professores Indígenas;

7) Criar mecanismos de centralização, unificação e controle da verba federal destinada ao seguimento social indígena de modo a interferir no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano);

8) Reconhecer aos indígenas a condição de consultores ambientais e Defensores de Direitos Sociais, Culturais e Religiosos para efeito de gestão sustentável dos Parques e Áreas de Proteção Ambiental e prioridade na participação nos projetos destinados a essa finalidade;

9) Implementação imediata das Resoluções das Conferências de Saúde, Educação, Meio Ambiente e Direitos Humanos relacionadas ao seguimento social indígena;

10) As políticas públicas indígenas respeitarão aos princípios jurídicos relacionados à Diferenciação Cultural, ao Bilingüismo, à Indisponibilidade, à Imprescritibilidade e a Inalienabilidade dos Direitos Indígenas;

11) Extinção imediata do Projeto DOBES, que privatiza o acesso às Línguas Indígenas Brasileiras, com o Estado Nacional criando obstáculos para a ampla divulgação e estudo da língua e do conhecimento dos Povos Originários e entregando à iniciativa privada estrangeira o mais precioso Patrimônio Imaterial dos Povos Indígenas Brasileiros, o Idioma; devolução imediata da propriedade intelectual das Línguas Nativas Brasileiras (matrizes) àqueles que detêm a sua posse, os falantes (pelo Concurso Público Diferenciado e Bilíngue como forma efetiva de fortalecimento das Línguas Indígenas Brasileiras);

12) Respeito às Terras Indígenas (T.I.s), impedindo a interferência dos organismos de Estado, em especial às forças policiais e militares;

13) Criação urgente de uma Comissão Indígena, nomeada pelo CNDI (Conselho Nacional de Política Indigenista), para monitorar e fiscalizar a gestão dos fundos da PPTAL (Projeto Integrado da Proteção às Populações Indígenas da Amazônia Legal), cerca de 22 milhões de dólares hoje em mãos de Márcio Meira e Ongs parceiras;

14) Criação do Fundo Social Indígena, sob a administração direta do CNDI (Conselho Nacional de Direito Indígena);

15) Regularização da mineração em Terras Indígenas, sob domínio e controle dos Povos Originários Brasileiros.


“Dinheiro é lixo!”
Mário Juruna (Herói da Resistência Indígena)

www.acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com
acampamentoindigena@gmail.com
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Sobre desinteresse do Jornal Brasil de Fato em Cobrir o AIR


Caro senhor Navarro:

Meu nome é Murilo Marques Filho e participo do setor de documentação
do Acampamento Indígena Revolucionário, podendo lhe garantir - e
garantir à Agência Brasil de Fato - que o que está escrito na "Carta
Aberta Sobre Suposto Pedido de Propina Feito ao Governo Federal pelo
AIR" não é fruto de má-fé ou, muito menos, impulsionado pelo
"desconhecimento".

O que está escrito é baseado em documentação impressa e audiovisual.
Caso lhe interesse, envio a imagem em vídeo de um membro do CIMI
liderando uma negociação onde é oferecida propina - PROPINA - para que
militantes indígenas abandonem o protesto.

Além disso, há farta documentação apontando fraude na contagem de
indígenas realizada por um membro do CNPI - que já tem denúncia feita
à Polícia Federal pelo AIR, devidamente protocolada, de desvio de mais
de 15 milhões da Saúde Indígena. Esse senhor, membro do conselho
presidido por Márcio Meira, protegido pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), é apontado por indígenas como responsável por mortes e assassinatos em sua região, sendo muito temido.

Interessante saber que, na negociação sobre a devolução dos pertences
roubados dos indígenas pelo GDF e Polícia Federal na operação policial
realizada contra o Acampamento Indígena Revolucionário (AIR) realizada
no dia 10 de julho de 2010, o citado membro da Conselho Nacional de
Política Indigenista é apontado pelo Gabinete do Ministro da Justiça
como "o único representante legítimo" de sua etnia - dando, em um
gesto do mais autêntico cinismo institucional, um violento e covarde
tapa na cara de Caciques e Lideranças de mais de 28 aldeias e
comunidades da referida etnia - que chegaram em Brasília há meses para
pedir, além da exoneração de Márcio Meira e a Revogação do Decreto
7056/09, a destituição imediata desse senhor do CNPI.

O pedido de destituição desse cidadão está protocolado há vários meses
na Funai (Ministério da Justiça) e no Ministério da Saúde, mas até
hoje nenhuma autoridade retornou ou se dispôs a discutir o mérito do
pedido. Passados sete meses do protesto instalado na Esplanada dos
Ministérios, esse senhor - político de carreira, acusado de roubar dos
índios para se eleger entre os brancos - está tão "imexível" no CNPI
quanto o nefasto Márcio Meira, presidente da República do Açaí.

O gesto venal do Gabinete do Ministério da Justiça, desconsiderando a
reivindicação do AIR, é um golpe ainda mais baixo, covarde e vil
quando se sabe que estão acampados na Esplanada dos Ministérios,
lutando contra o Cinismo Institucional e o Etnocídio de Estado, a
viúva e o filho de um Cacique assassinado supostamente a mando desse
membro do CNPI.

Percebe-se, quando se tem ciência que o Gabinete do Ministro da
Justiça é assessorado pela Inteligência da Polícia Federal e demais
órgãos de informação estatais, que o Gabinete do Ministro da Justiça -
a mando do Gabinete da Presidência da República (CIMI) e assessorado
por forças policiais e para-policias do Governo do Distrito Federal e
do Estado Brasileiro- abraça abertamente o banditismo e persegue
implacável e inescrupulosamente - sem qualquer espécie de freio legal
ou moral - aqueles que vieram à Brasília para exigir que seja cumprida
a Constituição Brasileira no tocante à questão indígena - enfrentando,
para isso, todo o tipo de violências e privações.

Sabemos bem que o Conselho Indígena Missionário é colaborador habitual
do jornal Brasil de Fato e acreditamos que, ao longo dos anos,
desenvolveu-se uma relação de amizade e colaboração próxima e
fraternal entre os membros da Ong missionária e os da agência de
notícias. Compreedemos bem.

Entendemos também que, caso a Agência Brasil de Fato pretende manter a
sua credibilidade e isenção, precisa apurar se há alguma centelha de
verdade nas informações - "acusações" - que vem sendo veiculadas pela
AIR, exaustivamente documentadas pelo setor de documentação do
Acampamento Indígena Revolucionário.

Caso a Agência Brasil de Fato, por questões sentimentais ou de outra
ordem, de posse dessas informações, decida que "o interesse em cobrir
o Acampamento Indígena Revolucionário seja praticamente nulo", se
omitindo a apurar o que está sendo denunciado há meses, a coerência
aconselha a mudar o nome do jornal para "Brasil Suposto" ou "Brasil
Imaginário".

Atenciosamente,
Murilo Marques Fillho

PS: Talvez o senhor não entenda, pois para quem não vive na carne o
cotidiano do AIR é difícil dar conta do tamanho da brutal articulação
institucional e para-institucional para desarticular o Acampamento
Indígena Revolucionário, mas os citados documentos audiovisuais ou
textuais NÃO SE ENCONTRAM em minha posse, estando em LOCAL SEGURO, em
mãos de terceiros.

Porém, interessando em apurar se há algum fato concreto nas denúncias
apresentadas pelo AIR, esses documentos chegarão nas mãos dos
interessados em menos de 48 horas.

PS 2: Para a manutenção da credibilidade da Agência Brasil de Fato é
bom que "o interesse praticamente nulo" se transforme em algum
interesse - e que se apure, documente e divulgue - pois esse e-mail
tem cópia oculta para mais de 5 mil pessoas que, com certeza, irão
repassar.

A partir de hoje não é mais o Brasil de Fato que está cobrindo o país,
é o Brasil que está de olho no Brasil de Fato.

Ânimo e Impessoalidade,
Catuaba para os Desanimados,
Abraços e Boa Sorte no Trabalho,



Marisa,

Eu não estou em Brasília, estive até ontem. Mas posso dizer que a
"CARTA ABERTA DO AIR SOBRE O SUPOSTO PEDIDO DE PROPINA FEITO AO
GOVERNO FEDERAL PELO ACAMPAMENTO INDÍGENA REVOLUCIONÁRIO", por má-fé
ou desconhecimento, faz acusações indevidas contra o Conselho
Indigenista Missionário. Este fato torna, por hora, meu interesse em
cobrir o acampamento revolucionário indígena praticamente nulo.

Obrigado por encaminhar a pauta
Sem mais,
Cristiano Navarro
Agência Brasil de Fato
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