domingo, 11 de julho de 2010

Detenções e agressões


Detenções e agressões
Detenções e agressões por parte da força militar do DF marcam mais um dia de luta indígena...
O Acampamento Revolucionário Indígena, no dia10 de julho, por volta das 5:00 da manhã foi brutalmente atacado pela força militar do DF. A BopE, PM e todo o seu aparato truculento, como num golpe de machado, destruíram o acampamento indígena. Mil policiais com suas armas e seus cachorros com desejo de sangue contra 150 indígenas que permanecem resistentes em frente ao Ministério da Justiça com desejo de JUSTIÇA.
Armas, cachorros, spray de pimenta, agressões, insultos, racismo, palavras truculentas e xingamentos de todos os níveis e detenções fizeram parte do café da manhã de todos os que estavam no acampamento, servidos pelos policiais, que mais uma vez cumpriram com seu papel de opressores e mão de ferro do Estado e mais uma vez afirmaram em ações que a Ditadura somente ganhou um novo uniforme.
Os policiais não deram espaço para o diálogo já chegaram gritando "acorda vagabundos" e prendendo os que estavam na sua frente: o documentarista Murilo, que filmava a ação foi o primeiro a ser preso, ele não resistiu a prisão, mesmo assim ainda quebraram sua câmera e roubaram a fita com as gravações da ação. O segundo a ser preso foi o francês Jean Marc que acompanha o acampamento monitorando os direitos indígenas e ações referentes aos Direitos Humanos no Brasil. Jean Marc foi convidado pelo acampamento no intuito de fazer ecoar fora do Brasil as práticas de desumanização e massacre contra os povos originários e seu objetivo é fazer valer os direitos indígenas denunciando aos órgãos internacionais as constantes quebras de acordos como por exemplo a Convenção 169.
Mais dois indígenas foram presos e torturados com palavras arrogantes, tapas na cara e surras de cassetetes. Poucas horas depois todos foram soltos por não ter justificativa de suas prisões.
O espetáculo militar não parou nas prisões e humilhações, pois, nem as crianças foram poupadas do spray de pimenta e da intimidação com cachorros e tortura psicológica. Algumas crianças foram para o hospital e uma até vomitando sangue. Também uma indígena Guajajara que estava grávida não suportou a pressão psicológica acabou sofrendo um aborto.
Para finalizar os policiais levaram todos os pertences do acampamento e os indígenas sem saber para onde foram levados seus pertences, ficaram somente com o pouco que sobrou da ação truculenta e tirânica da polícia.
O responsável por essa ação não é somente o GDF, a União, à FUNAI ou o Ministério Público, mas sim de TODOS eles que uníssonos ecoam o mesmo canto fascista, que numa brincadeira infantil jogam a bola da responsabilidade de um para o outro e NUNCA mostram suas caras racistas detrás da máscara e como covardes nunca assumem seus atos, assim, escamoteiam a corrupção com posições de autoridade e mandam seus cães famintos devorarem àqueles que ousam questionar suas leis e que num belo ato de indignação lutam pelos seus direitos e não aceitam suas leis sujas de sangue e estão dispostos a irem até o fim e passar por toda e qualquer situação para mostrarem que as NAÇÕES INDÍGENAS ESTÃO VIVAS e que o inimigo pode ser grande e forte, mas não é maior que a vontade dos indígenas de derrubá-lo.
Os indígenas com toda dificuldade permanecem resistentes no mesmo local e não desistiram de lutar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns mulheres indigenas, guerreiras nacessaram para brilhar, e vencer , com certeza atravessaram várias barreiras porque são guerreiras,e que serão assstidas pela mãe natureza todos os dias. Aquele que zela pelos lirios do campo, pelas flores , e pelos passáros e zela por vçs que são filhas do nosso criador .

17 de julho de 2010 às 11:26
Anônimo disse...

Em vez de falar entre na justiça pedindo idenização por aproriação ilegitima das nossas plantas levadas por muitos para outros cantos do mundo e uso de tecnologia intelectual das ervas medicinais cobre isso vocês tem direitos.

19 de julho de 2010 às 16:20
Anônimo disse...

Marcio Meire, mancha e retrata a Funai, com crueldade e criminoso, ja ora, de deixar a funai e permanecer no cargo de servir churasco, em execelencia ao Presidente Lula, porisso que vc se acha, na Funai, contra os Povo Indigena, tomem cuidado, porque a Dilma vai perder e tu vai por bel l l l l l e e e e u u u u ! !., ae acaba a tua blindagem, chega de da golpe e manobra politica, contra os direitos indigena.

23 de julho de 2010 às 17:07
Anônimo disse...

Márcio Meira é um cachorro. ELe late e a Federal morde. DILMA NÃO!!!!!!

28 de agosto de 2010 às 04:14
Anônimo disse...

Passado mais de um ano das violências praticadas em operação comandada pelo dr. Marcelo Galli, da Superintendência da Polícia Federal em pleno ano eleitoral (o Bope - DF assumindo ônus das violências em conluio PMDB-PT protagonizado por Rogério Rosso a favor da candidatura Dilma Roussef), nenhum policial ou autoridade foi punida - e nem sequer os pertences dos indígenas roubados na ocasião foram plenamente devolvidos ou ressarcidos. Faltou um advogado de DH - indígena ou não - que se comprometesse de fato com as famílias indígenas do acampamento.

Os responsáveis pelas violências - Lula e seu assessor Paulo Maldos, o ex-ministro da Justiça, Luis Paulo Barreto, assim como a chefe de gabinete e as assessoras diretas, Aluysio Guapindaia e Márcio Meira, com equipe venal assessorada pelos capangas Rilder e Chiquinho (X 9s), entre outros malfeitores - nunca foram responsabilizados ou sequer intimados. E os índios continuam na mesma, sem as demandas atendidas e, após as violências constatadas, nenhum tipo de retratação ou mesmo indenização do Estado Brasileiro (que, inclusive, se recusa a reconhecer as violências perpetradas, jogando "a conta" no colo da Polícia Militar do Distrito Federal).

A chamada assessoria jurídica do AIR deixou muito a desejar. O dito "governo dos trabalhadores" também.

12 de setembro de 2011 às 18:29

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