FASP e APROPUC declaram seu apoio ao AIR
FASP e APROPUC Apóiam Acampamento Indígena Revolucionário (AIR)A Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC – e a Federação
Anarquista de São Paulo - FASP – manifestaram essa semana a
solidariedade e o Apoio ao Acampamento Indígena Revolucionário,
organização indígena em luta contra o Decreto 7056/09, pela exoneração
de Márcio Meira e toda a sua cúpula e pela criação do CNDI, Conselho
Nacional de Direito Indígena – entre os 11 pontos irrevogáveis, As 11
Reivindicações do Acampamento Indígena Revolucionário, disponíveis na
internet (ver: http://acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com/2010/06/as-11-reivindicacoes-do-acampamento.html).
Nessa rede de solidariedade e apoio contamos com o Movimento Fora
Arruda e Toda a Máfia, o CESAC, o PSOL, o Partido da Causa Operária
(PCO), a Organização Popular Aymberê, o Tribunal Popular: o Estado
Brasileiro no Banco dos Réus, o IACIB, o Movimento Xingu Vivo Para
Sempre, o American Indian Movement (AIM), a Central Única de Favelas,
o Movimento Sem-Teto do Norte (MSTN) e a União de Moradia Popular,
entre outras organizações e entidades – além do apoio de Caciques e
Lideranças como Raoni Metuktire, Marcos Terena, Jeremias Xavante,
Humberto Xavante, Davi Terena, Eliesio Marubo, Oscar Mendeta
(representante do Governo Indígena da Bolívia) e Vernon Foster Lakota
(representando o AIM).
Abaixo as manifestações de solidariedade da Associação dos Professores
da PUC-SP (APROPUC) e da Federação Anarquista de São Paulo (FASP):
SOLIDARIEDADE AO ACAMPAMENTO INDÍGENA REVOLUCIONÁRIO (AIR)
São Paulo, 22 de julho de 2010
A Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC – vem manifestar
solidariedade as famílias do Acampamento Indígena Revolucionário que
ocorre neste momento na Explanada dos Ministérios em Brasília. Cerca
de 150 representantes de várias etnias brasileiras exigem audiência
com representantes do Governo Federal, a revogação do Decreto 7056/09,
a e exoneração do presidente da Funai, Márcio Meira, e de toda a sua
cúpula, autonomia indígena na gestão do patrimônio, direitos e
interesses, concurso público com garantia de bilinguismo e a cultura
dos agentes e professores, criação de mecanismos de controle das
verbas federais pelas próprias comunidades, entre outros pontos. No
entanto, a resposta que receberam do Governo Federal tem sido o
descaso e a violência. No dia 10 de julho, sem mandado judicial, a
Policia Militar do Distrito Federal agiu com violência contra a
comunidade acampada no protesto pacifico. As barracas montadas foram
destruídas, os pertences foram confiscados e vários manifestantes
ficaram feridos, inclusive mulheres e crianças. Se já não bastasse os
mais de cinco séculos de genocídio ao povo natural das terras
brasileiras, temos agora a demonstração da falta de respeito que as
autoridades do governo brasileiro tem com as comunidades indígenas.
Trata-se de mais um exemplo de criminalização dos movimentos sociais
demonstrado pelo Estado Brasileiro. A APROPUC apoia a luta das
famílias que estão no Acampamento Indígena Revolucionário e repudiamos
a covardia com a qual eles vem sendo tratados pelas autoridades
brasileiras, somando-se na denuncia contra o descaso e a prepotência
que o Governo Federal vem tratando os indígenas em nosso país. A luta
pelos direitos das famílias acampadas deve ser encarada como sendo de
todos os movimentos sociais brasileiros.
Diretoria da APROPUC
Todo apoio ao Acampamento Revolucionário Indígena!
Manifestamos todo o nosso apoio a todos e todas indígenas que permanecem
em luta em Brasília, no Acampamento Revolucionário Indígena.
A luta popular é, para nós, a única forma de nosso povo organizar-se para
as conquistas e entendemos que é isso o que os indígenas vêm demonstrando
em sua manifestação. Ainda que reprimidos pelo Estado, e passando por
imensas dificuldades, resistem em mais uma luta por uma pauta que julgamos
justa.
Entendemos que uma transformação mais ampla só pode ser feita com a
aliança entre os mais diversos setores oprimidos de nossa sociedade.
Portanto, por nossa solidariedade de classe, apoiamos o Acampamento
Revolucionário Indígena e fazemos votos de que sua luta seja seguida de
conquistas.
Todo apoio da Federação Anarquista de São Paulo aos povos indígenas em
luta em Brasília!
Federação Anarquista de São Paulo (FASP)
www.anarquismosp.org
1 comentários:
Ó sonho destes peixes acabou, levantam a Bandeira Vermelha e Negra do Rei Edward, falam de um Anarquismo que não é amor e muito menos o sentimento por Ana. Negam até que Ana é umas das mulheres do REI Edward, e ainda querm prostituir o amor ou anarquismo de um rei por Ana se organizando em partido. Peixe, peixe, peixes sobrevivam com muita fome !
29 de março de 2012 às 20:50Vocês não são e nunca forão Anarquistas.
Pois esta casa tem dono
A FASP NÃO APOIA ESTES BADERNEROS
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