terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Acampamento Indígena Revolucionário (AIR): a Guerra dos Tamoios Contemporânea, Parte III, A participação dos Tenetehara - Guajajara


A participação das famílias Tenetehara-Guajajara foi fundamental para o AIR (foto de Bruno Costa)

O Acampamento Indígena Revolucionário, Parte III
A participação dos Tenetehara - Guajajara
Por Marília Lima

Por que os Tenetehara - Guajajara participaram de forma massiva e intensa do Acampamento Indígena Revolucionário? Sabemos que a história dos Tenetehara - Guajajara é de resistência a colonização, culminando no levante de João Caboré, o Kawiré Imàn, líder do histórico Massacre de Alto Alegre, ocorrido em 1901, na cidade de Barra do Corda, no estado do Maranhão. O líder dessa resistência indígena, o célebre Kawiré Imàn, é uma lembrança corrente dos Tenetehara - Guajajara. O pensar e fazer política dessa etnia pode ser visualizado pelas suas freqüentes e justas manifestações, em que o Acampamento Indígena Revolucionário é apenas mais um exemplo de protesto desses indígenas. Inclusive, a última manifestação dos Tenetehara – Guajajara não ocorreu em Brasília, no Acampamento Indígena Revolucionário, e sim no Maranhão, por conta da falta de repasse de fundos educacionais para os indígenas, fato que os levou a fechar a BR - 226, em novembro de 2010.
Portanto, podemos perceber a História dos Tenetehara-Guajajara na sua forma de atuação no Acampamento Indígena Revolucionário e pelas suas lideranças. Muitas das lideranças do AIR já eram antigas, outras eram descendentes de líderes históricos, como o Dr. Arão da Providência Filho, que alega ser descendente direto (bisneto) de João Caboré, o líder do Massacre de Alto Alegre.
Ademais da rebelião de 1901, os Tenetehara – Guajajara lutaram também para a demarcação das suas terras a partir da década de 1970. Como a demarcação de terras indígenas envolve, quase sempre, conflitos, são desses conflitos que surgiram as lideranças que fizeram parte do Acampamento Indígena Revolucionário.
As lideranças do AIR foram responsáveis por pressionar tanto a Câmara dos Deputados como o Senado Federal para a realização de audiências públicas acerca do Decreto 7.056/09. A primeira audiência pública realizada se deu na Câmara dos Deputados, no dia 28 de abril de 2010, e houve duas audiências públicas no Senado Federal, nos dias 5 de maio e 12 de maio. Na última audiência pública no Senado Federal foi proposta o Conselho Nacional de Direitos Indígenas (CNDI), como contraponto ao Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), este presidido pelo Presidente da FUNAI, Márcio Meira. O CNDI foi formado e formulado pelas lideranças indígenas que se encontravam presentes e, para presidi-lo, foi nomeado o advogado Dr. Arão da Providência Filho. O diferencial desse Conselho (entre outros aspectos revelantes) em relação ao CNPI, seria a possibilidade histórica da ocupação de um presidente indígena para o mais alto cargo da FUNAI.
Na audiência pública no Senado Federal foi criado o projeto de lei do CNDI, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, na data de 20 de maio de 2010. Segue abaixo a parte do projeto do CNDI que explica a participação do AIR na sua criação e a rejeição do CNPI como representante legal dos povos indígenas:

"Pela primeira vez a comunidade indígena representada pelos povos que desde a edição do decreto presidencial de número 7056 de 28 de dezembro de 2009, acampada na Esplanada dos Ministérios, após as audiências públicas de 28 de abril de 2010 na Câmara dos Deputados e 05 de maio de 2010 e 12 de maio de 2010 no Senado Federal, resolveram auxiliar os verdadeiros patriotas que defendem os povos indígenas e em votação histórica rejeitou na Câmara dos Deputados a criação de um ‘conselho de política indigenista’ que foi introduzido na Medida Provisória 472 de 2009."

Durante o acampamento, os indígenas do AIR acusavam o CNPI de estarem a favor do governo e de não fazerem absolutamente nada para reverter o grave quadro de genocídio indígena. Por conta dessa percepção, é que ocorreu a “Batalha do Congresso” no dia 19 de maio de 2010. Apesar dos indígenas que faziam parte do CNPI terem críticas da maneira de como o governo estava conduzindo a política indígena, eles não tomavam uma atitude e muitas vezes criticavam o Acampamento Indígena Revolucionário usando as mesmas palavras da FUNAI, ou seja, acusavam o AIR de não ter legitimidade e de não ter lideranças indígenas.
O fato é que a FUNAI alegava que ouvia as reivindicações dos indígenas do Brasil por conta da participação da bancada indígena do CNPI. Porém, nenhuma reivindicação da bancada indígena desse Conselho foi atendida e os indígenas resolveram sair do CNPI no dia 16 de junho de 2011, lançando um Manifesto em que se isentavam da participação e da cooperação sobre o Decreto 7.056/09. Cito apenas o segundo ponto da carta assinada pela bancada indígena do CNPI: “2º. Outras decisões de governo, como a reestruturação da Funai, foram encaminhadas sem o nosso consentimento, no entanto fomos acusados de ter sido co-responsáveis na sua aprovação e encaminhamento.”
Como presidente do Conselho Nacional de Direitos Indígenas, hoje CNDDI (Conselho nacional de Defesa dos Direitos Indígenas), o Dr. Arão da Providência Filho, o principal responsável e apoiador da participação dos Tenetehara – Guajajara no AIR, tornou-se candidato, pela escolha dos indígenas, para ser Presidente da FUNAI. O Dr. Arão da Providência Filho, um reconhecido advogado do Rio de Janeiro, é filho de Arão da Providência Araújo, indígena que teve certa importância em Barra do Corda (MA). De acordo com o antropólogo Mércio Gomes:

“(...) Desde fins da década de 1950 o SPI havia colocado como responsável por essas aldeias um descendente de Tenetehara, Arão da Providência Araújo, que ainda falava a língua, mas cuja família vivia em Barra do Corda, tendo sido seu pai criado no Instituto Indígena dos capuchinhos, entre 1897 e 1901, e se tornado músico, com o mérito de ter composto o hino da cidade. Arão ficou na Aldeia Lagoa Comprida por alguns anos, sendo substituído por volta de 1965, (...)” ( GOMES, 2002, p. 386)

Logo após a criação do CNDI, houve mais um fato importante: outra ocupação da FUNAI, em 26 de maio de 2010, e a nomeação pelos indígenas ali presentes do Dr. Arão da Providência como presidente indígena da FUNAI, em meio aos torés e rezas evangélicas. Com a participação de várias etnias presentes no auditório da FUNAI e, inclusive, com muitos funcionários apoiando a substituição do presidente Márcio Meira para o líder do Acampamento Indígena Revolucionário.
Apesar de inúmeras críticas como a de perda do foco principal, que era a revogação do Decreto 7.056/09, a nomeação de um indígena (ou descendente de indígena, dependendo do ponto de vista) para a Presidência da FUNAI foi noticiada, na época, com algum destaque na mídia. Mesmo que simbólico, os rituais na posse de um indígena para a FUNAI não foram em vão e obtiveram seu alcance litúrgico.
Porém, o Dr. Arão da Providência não foi nomeado para o cargo de presidente da FUNAI e os indígenas retornaram do prédio da FUNAI para o acampamento instalado há cinco meses na Esplanada dos Ministérios.

34 comentários:

Anônimo disse...

O próprio Arão mandou esvaziar o prédio da funai às 18:30 horas após ter conseguido 400 assinaturas o nomeando presidente do CNDI e obtido o retorno de mídia que o Acampamento Indígena Revolucionário nunca teve em vários meses de confronto, com a assessoria jurídica e "estratégica' do senhor providência de seu confortável escritório climatizado na avenida Graça Aranha (RJ). Nada de luta, portanto. Os indígenas lutaram e acreditaram, os advogados não. Como sempre, aliás. O desvio de pauta que representou a "indicação" de arão da providência para cargo não eletivo funcionou perfeitamente como neutralização das lutas legítimas dos Povos Originários e das demandas de mais de 500 anos contidas e explicitadas nos 15 Pontos do AIR.

21 de setembro de 2011 às 05:27
Anônimo disse...

O senhor Arão da Providência se tornou candidato à presidência da Funai por escolha de seu sogro, João Madrugada, e de seu cunhado, Raimundo Carlos - ambos com bastante influência sobre os Guajajara por funções ocupadas na Funai e na Saúde do Maranhão, obtendo, assim, a unanimidade entre o Guajajara instalados no AIR e, por consequência, dos representantes das demais etnias abrigados na sigla. Não foi "escolha dos indígenas" exatamente, isso dá a entender que a escolha partiu de um coletivo, versão que foge completamente da realidade. A Polícia Federal, com sua repressão brutal na esplanada em 10/07/2010, ajudou a candidatura de Arão - que simulou ter lá estado durante ação de repressão (não se sabe se como advogado ou como vítima), assim como simulou estar fazendo denúncia contra Brasil aos organismos internacionais em 2010 (o que nunca fez), simulou estar defendendo devolução dos pertences tomados dos indígenas pela polícia na data supracitada, sem nada de concreto fazer, e simulou ter participado da Constituinte em 1988, sem ter lá estado - tornando-o popular entre indígenas e servidores indignados com a condução das políticas públicas. Mas mentira é algo que tem pernas curtas, Arão não chegará a presidente da Funai - mas um dia desses ganha uma secretaria ou ministério para si.

21 de setembro de 2011 às 05:48
Anônimo disse...

O comentário realizado no dia 21 de setembro de 2011 às 05:48 é a mais pura verdade.


O advogado Arão da Providência em muitos momentos simulou diversos acontecimentos e providências que supostamente estaria fazendo a favor do AIR, mas a realidade é que ele não fez absolutamente nada.

Quando a coisa fervia para o lado do AIR, Arão encontrava-se em lugares diversos ou no Rio de Janeiro.

É por isso que o AIR fracassou nas suas reinvindicações. Um presidente desse tipo não dá pra levar a sério.

Assinado: Índio

21 de setembro de 2011 às 10:40
Acampamento Indigena disse...

Procurador federal Reginaldo Trindade denuncia que delegados da PF ajudam crime organizado
A omissão da União e da Fundação Nacional do Índio (Funai) com os índios Cinta Larga e a forte presença do crime organizado nas fronteiras dos Estados de Mato Grosso e Rondônia foram as principais denúncias feitas pelo procurador-chefe da República, Reginaldo Pereira da Trindade, em reunião com os membros da bancada federal mato-grossense nesta quarta-feira (21/9), em Brasília.

Lotado na Procuradoria da República de Rondônia, Trindade fez um apelo aos parlamentares de Mato Grosso no sentido de "ampliar a proteção aos índios, cuja situação é dramática, diante do descaso do governo federal".

Segundo o procurador, o quadro atual é inaceitável, porque o crime organizado tem ocupado os 'espaços vazios' em todos os níveis, sobretudo na exploração dos recursos minerais e vegetais.

"Além do descaso, a Funai também incentiva a discórdia de forma temerária entre os indígenas e o crime organizado ainda conta com o apoio de delegados da Polícia Federal e de funcionários da Funai, Ibama e do DNPM", denunciou Trindade.

Segundo o procurador, a questão tem dimensões internacionais e ganhou repercussão negativa com a morte de 29 garimpeiros, em abril 2004. No total, segundo ele, cerca de 100 pessoas já morreram nos conflitos, entre índios e brancos.

"O que será de nós se ocorrerem novas mortes?", questionou o procurador lembrando que a situação de penúria em que vivem os índios Cinta Larga é inconcebível, sobretudo porque a principal causa, além da exploração das riquezas, é falta de recursos federais para a Força Tarefa Roosevelt, criada no governo Lula com objetivo de fiscalizar e prevenir as ações lesivas ao patrimônio dos índios.

Os Cinta Larga vivem em áreas de 2,7 milhões de hectares nos Estados de Mato Grosso e Rondônia.

O procurador entregou uma carta para que os parlamentares subscrevam o documento reconhecendo os problemas enfrentados pelos indígenas. O senador Pedro Taques sugeriu prazo de 20 dias para que os deputados e senadores analisem as questões em virtude do volume de informações e da falta de tempo para assinar a carta.

22 de setembro de 2011 às 07:57
Acampamento Indigena disse...

Garimpo ameaça qualidade das águas e perspectivas para manejo de pirarucu em terras indígenas
Os invasores teriam negociado sua permanência com lideranças da aldeia Boca do Biá e, de acordo com os indígenas, eles estariam prospectando a região conhecida como Ressaca da Onça.
Manaus, 20 de Setembro de 2011
A Crítica


Índios Katukina do rio Biá denunciaram à Operação Amazônia Nativa (Opan) que desde o mês passado um grupo de garimpeiros invadiu a Terra Indígena Rio Biá, no município de Jutaí (AM). Segundo eles, funcionários do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI-Médio Solimões) atuantes no Polo Sanitário Biá teriam facilitado a entrada dos garimpeiros e promovido uma reunião entre os Katukina da aldeia Boca do Biá com os próprios garimpeiros.


Os invasores teriam ainda negociado sua permanência com lideranças da aldeia Boca do Biá e, de acordo com os indígenas, eles estariam prospectando a região conhecida como Ressaca da Onça.
A denúncia foi feita durante o encontro regional dos povos indígenas do município de Jutaí, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de setembro, diante de representantes da prefeitura, governo do estado do Amazonas e organizações da sociedade civil.


Os garimpeiros revolvem o fundo dos rios com dragas e despejam resíduos com mercúrio que contaminam as águas e os peixes, permitindo que o metal pesado entre na cadeia alimentar das populações.
Isso coloca os moradores das aldeias do Biá em situação de extremo risco e preocupa as intenções de indígenas e ribeirinhos de investirem no promissor mercado de comercialização do pirarucu.
Esta não é a primeira vez que garimpeiros entram na área Katukina do Biá. Em 2005, durante os trabalhos de proteção territorial que a OPAN desenvolvia em parceria com os Katukina, uma expedição ao rio Mutum flagrou garimpeiros em plena atividade.


O Mutum é o rio que faz a divisa da terra Katukina com a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Cujubim. O local hoje é pouco frequentado pelos Katukina. No entanto, eles expuseram no Plano de Gestão Territorial, que acabaram de elaborar que precisam de apoio para voltar a ocupar esta parte da terra indígena.


O Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí (COPIJU) demonstrou surpresa com a denúncia feita durante o encontro regional e reagiu. “A gente ouve de vez em quando que estão mesmo acontecendo algumas atividades ilegais na Boca do Biá, mas só estamos sabendo disso agora. A COPIJU vai tomar conhecimento da situação e correr atrás do prejuízo”, avisou Francisco Peres, coordenador da entidade.

22 de setembro de 2011 às 08:07
Acampamento Indigena disse...

MPF/MA questiona obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás

13/9/2011

A empresa e o Ibama não avaliaram de forma correta os impactos sociais e econômicos para comunidades quilombolas vizinhas ao empreendimento

O Ministério Público Federal do Maranhão (MPF/MA) propôs ação civil pública com pedido de liminar para que a Vale e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reelaborem o estudo ambiental das obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás no município de Itapecuru-Mirim.

De acordo com denúncias encaminhadas ao MPF/MA pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pela Fundação Cultural Palmares, as obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás estão sendo feitas sem qualquer ação compensatória ou mitigatória por parte da Vale, tendo em vista que as comunidades remanescentes de quilombos na região, Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo, além de várias outras nos municípios de Itapecuru e Santa Rita, que estão sendo diretamente atingidas pela expansão da estrada.

Segundo relatos dos representantes das comunidades quilombolas, o funcionamento atual da ferrovia já causa problemas sociais como a ocupação da área utilizável para atividades e para a cultura de itens necessários para a subsistência, devido à expansão dos trilhos e das obras de ampliação, além dos danos ecológicos como a utilização e esgotamento das reservas de água potável.

A realização das obras é objeto de licenciamento ambiental através do Ibama, o qual, entretanto, foi omisso em relação aos impactos ambientais e sociais causados às comunidades quilombolas.

O Incra também se manisfestou contra a continuidade das obras, alegando em laudo técnico, que os quilombolas estão receosos em relação ao andamento das obras, haja vista que a estrada de ferro já causa impactos ambientais na região, como o bloqueio parcial de um dos importantes igarapés de Santa Rosa.

Assim, o MPF/MA quer que a Vale e o Ibama reelaborem o estudo de impacto ambiental e apresentem uma análise detalhada dos impactos sociais que o empreendimento causará às comunidades quilombolas e outros grupos étnicos da região.

E mais, que a empresa proceda à efetiva concretização de medidas de caráter compensatório e mitigatório dos impactos negativos experimentados, reguardando o bem-estar dessas comunidades.

Além disso, pede que o Ibama promova a efetiva fiscalização do estudo de impacto ambiental e esclareça os membros das comunidades Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo, mediante audiência pública, sobre as características e riscos do empreendimento, sob pena de multa diária.

Para a discussão do caso, a Justiça Federal já designou audiência, que acontecerá no dia 14 de setembro, às 9h30.


Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Maranhão
Tel.: (98) 3213-7137
E-mail: ascom@prma.mpf.gov.br

22 de setembro de 2011 às 08:09
Anônimo disse...

Estranho o Murilo se manifestar contra o Arão apenas depois que este se nega a atender as suas chantagens, na tentativa de estorquir dinheiro, alegando estar gastando com o registro documental do AIR, material tal que nunca foi apresentado as lideranças indigenas. Na ocasião do III Confederação dos Tamuias, Murilo afirma as lideranças do AIR que só continuaria com sua assessoria de imprensa ao AIR se este lhe bagasse 5 mil reais por mês... Arão agil certissimo em nao pagar pelos serviços de Murilo.

22 de setembro de 2011 às 08:39
Anônimo disse...

esté indio é murilo, porque ele está contra. mais ele não é amigo, do movimento, fala serio ó movimento está sem artigulação. antoey jocelio xukuru,22/ de setembro de 2011.16:35.

22 de setembro de 2011 às 12:35
Anônimo disse...

Arão agiu certíssimo 1:

Arao agiu certíssimo em não pagar pelos serviços de Murilo, pois ESSE NUNCA PEDIU PELOS SEUS SERVIÇOS, NEM SEQUER CRÉDITOS PELOS TEXTOS publicados no AIR e nem nos textos que algumas vezes o senhor Arão - após pedidos - assinou; como de costume, o senhor Murilo NUNCA COBROU NADA PELO QUE FOI PUBLICADO no CESAC, no blog do AIR ou no Jornal da FIST, sequer pelos créditos do trabalho cobrou; o senhor Murilo nem seus colaboradores - Luiz, Monica e Gabriel, por ex - nunca cobraram remuneração pelos vídeos feitos para o CESAC, assim como, não cobraram pelas imagens utilizadas em vídeos para o AIR, nem pelo trabalho feito com etnias diversas; aliás, a "briga" do senhor Murilo com as lideranças-fundadoras do AIR - lideres autênticos, que o senhor Murilo preza imensamente, diga-se de passagem - na III CONFEDERAÇÃO TAMUYA, uma DISSIDÊNCIA PÚBLICA e testemunhada por várias pessoas que lá estiveram, iniciou exatamente pelo fato dessas ACEITAREM DINHEIRO do senhor Arão, que tudo fez durante o ano de 2010 e 2011 para NEUTRALIZAR AS LUTAS INDÍGENAS, isso foi testemunhado e é de CONHECIMENTO PÙBLICO das lideranças e todos aqueles que se aproximaram do senhor Murilo e dos representantes do AIR durante o episódio.

E o fato de "Murilo se manifestar depois" de um evento ocorrido em abril de 2011 NÃO PROCEDE, já que desde o dia 06 de setembro de 2010 o senhor Murilo se desgasta com indígenas e apoiadores para que não aceitem dinheiro que venha lhes neutralizar depois, condicionando o apoio a uma defesa efetiva dos direitos indígenas, não papagaiadas para público leigo protagonizadas pelo senhor arão. ISSO È PÙBLICO.

O apoiador do CIMI e caluniador profissional SaSSá, covardemente escondido no anonimato, como RATO que é, sim, que está agindo de forma incorreta, anti-ética e inescrupulosa, ao afirmar que “Murilo se manifesta” sem sequer se dar ao luxo de investigar quem escreveu e sabendo, tanto um advogado experiente como Arão, tanto um blogueiro como Sassá, que mesmo um “estilo inconfundível” pode ser copiado, usando expressões correntes e construções típicas do imitado – principalmente quando há recursos para pagar pelo serviço. E quem conhece o estilo prolixo e “cansativo” do senhor Murilo sabe que esse não é afeito à frases curtas, do tipo – “os indígenas lutaram, os advogados não” – nem a imagens gastas do tipo “mentira tem pernas curtas”. Mais ainda, quem conhece bem o senhor Murilo, como o próprio senhor Arão alega conhecer, sabe que ele NÃO utilizaria as expressões “sogro” e “cunhado” em uma postagem pública sobre o advogado.

Não se sabe quem escreveu, mas todos os fatos expostos ali são de domínio público e correspondem com a realidade, podendo, o próprio senhor Murilo provar por meio de imagens, documentos e testemunhos. Acontece que não há nenhum indício que sustente a afirmação exposta pelo covarde e vil anônimo autoproclamado Tupinambá, ao contrário, ele - sassá - DEVERIA PROVAR O QUE DIZ.

23 de setembro de 2011 às 12:08
Anônimo disse...

Arão agiu certíssimo ao não pagar pelos serviços 2:

O material documentado nunca foi apresentado às lideranças por que esse - não aceitando verba de Arão após neutralizações de 2010 - nunca teve dinheiro para editar. Simples. Mas o senhor Murilo continua fazendo o filme, indo a RO, ao MT e ao GO e com recursos próprios, batendo perna e correndo atrás, entendendo que a luta do AIR não acaba quando o senhor Arão bate a claque e os paulistas dizem "Amem". Esse trabalho logo virá à luz, provando que os cães podem latir à vontade que a Caravana vai passar sem necessitar de sindicato, partido, ong, empresa, movimento ou do "banqueiro". Ao contrário de Miriam HeSS - antiga companheira do blogueiro SaSSá Autodeclarado Tupinambá como divulgadores e garotos de recado do Conselho Indigenista Missionário e do PSOL e na ocultação e distorção da verdade aos mais diversos coletivos - que supostamente recebeu dinheiro do advogado Arão da Providência para ESCONDER AS IMAGENS que ela registrou do próprio Arão FAZENDO RECENTEMENTE A DEFESA - contra a posição do coletivo do Acampamento Indígena Revolucionário - DA CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE SOBRE O RIO XINGU NO ISERJ, INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, assessorando-o no jogo duplo que faz a serviço do senador José Sarney, tanto pelas costas de fundadores, como Carlos e Lúcia, tanto traindo as lideranças históricas que diz honrar como Raoni Metuktire e Megaron Txukarramãe, ESFAQUEANDO TODOS PELAS COSTAS. Foi de tanto ver o senhor presidência, digo, providência, tentar fazer os indígenas de palhaços - coisa que não são e nunca foram - que o senhor Murilo se afastou, para a felicidade de medíocres, covardes e ladrões tais como saSSá e miriam heSS.

O senhor Murilo Marques de Carvalho Filho, durante o período em que apoiou o CESAC e o AIR, mesmo tendo passado dias sem comer em Brasília e em outras cidades, NUNCA pediu dinheiro PARA SI. Ao contrário de SaSSá e HeSS - que enquanto os Guajajara, presos injusta e arbitrariamente, penavam o martírio doloroso na penitenciária do Anil SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA OU JURÍDICA, as obras de Belo Monte iniciavam sem resistência, o Código Florestal passava nas barbas do MIR e o Decreto 7056 se consolidava - discutiam com o senhor Arão a possibilidade de criação de um site para divulgação de atos jurídicos e legislativos dos senhores Arão Providência (PAC), Walney Rocha (PTB), Aluysio Mercadante, Edson Santos (PT), Hauley (PSDB), Sàguas Moraes (PT), Tiririca (PR), entre outros, bem como dos senadores amigos Paulo Paim, Vicentinho Alves (PR) e José Sarney, entre outros "amigos". O senhor Arão estará certíssimo e será coerente quando liberar a verba pleiteada por saSSá Autodeclarado Tupinambá para que os apoiadores do CIMI e da democracia burguesa construam o seu querido site.

23 de setembro de 2011 às 12:09
Anônimo disse...

Para informação: o senhor Murilo Marques Filho nunca pediria cinco mil reais, visto que só a sua despesa com a ida apenas à Rondônia, levando lideranças, já passou bem dessa quantia; o senhor Murilo Marques Filho nunca pediria cinco mil reais, visto que só de prejuízo que evento ligado a aliados do senhor Arão teve que amargar sete mil em dívidas; e, finalizando, o senhor Murilo, CASO PEDISSE, não pediria cinco mil reais, visto que o orçamento para cobrir os gastos de passagens, alimentação, material bruto, decupagem de 200 horas filmadas, seleção de imagens, roteiro, edição, equalização de som, tradução, legendagem e demais gastos pós-produção - totalizando meses de trabalho e a ajuda de colaboradores, representando passagens e alimentação - já passou há muito dos trinta e cinco mil.

Teve gente que trabalhou para o AIR e continua a trabalhar, sem pensar em remuneração, ao contrário dos turistas da Esplanada, que vieram à Brasília como garotos de recados do Conselho Indigenista Missionário e para passar uma semana chorando e reclamando de diarréia; o acusador, paulista-pernóstico-da-gema, autoproclamado tupinambá, cujo o nariz cresce a cada dia, sendo o único índio feio, chato e narigudo que conheci ("militante de ouro" que sai para alimentar o seu blog no exato momento em que a polícia chega para desocupar a Okupa que diz defender e que, mesmo adulto e barbado, se borra nas calças quando tem que se confrontar com alguém de seu tamanho), antes de jogar a sua falsidade ideológica e o seu perjúrio, devia se informar direito, saber onde está pisando e escutar melhor antes de ir falando. Afinal, ele chegou ao AIR ontem e, mesmo conseguindo a estrelinha do MIR para colocar no sobretudo, tal como xerife, à base de vilania, difamação, conspiração e perjúrio, devia ter um pouco de humildade e ouvir mais, saber onde pisa.

Afinal, para jogar falso testemunho tem que ter uma base de realidade.

Informe-se, saSSá!

23 de setembro de 2011 às 12:31
Anônimo disse...

Informe-se, SaSSá:

Eu, como "fodido privilegiado", me dou ao luxo de trabalhar sem pensar em remuneração. 5 mil reais não me interessam, aliás, nunca insinuei que trabalharia por 5 mil/mês ao Arão, caso fosse, melhor seria prestar um concurso para Funai. Pois Arão não cumpre acordos e, ao menos, eu trabalharia para um filho da puta da mesma marca, mas com cargo estatal e garantias trabalhistas asseguradas. Veja bem, senhor sassá mameluco, eu nunca trabalhei para o senhor Arão, colaborei sem remuneração para o CESAC e para o AIR (inclusive colocando a sua demanda de "índio urbano" nos 15 Pontos - e brigando por isso, traira!)

A sua falta de sutileza - ou a sua má-fé - distorcem que eu, irritado com a sua arrogãncia e petulância sem medidas, estava sendo irônico e maldoso contigo, que não tem capacidade intelectual para manter um blog diário com produção da própria lavra (menos ainda de fazer uma análise crítica diária e mais aprofundada das coisas que simplesmente copia e cola no seu blog, prestando mais desserviço do que serviço), dizendo aquilo que já repeti para MUITOS que, para "trabalhar para alguém" - QUE NÃO SERIA ARÃO, REPITO - eu faço a exigência de "total liberdade de expressão" e "cinco mil de salário inicial". Fora disso, melhor viver como vivo, sem obrigações com ninguém - muito menos com uma sigla que abriga turistas manipuladores como você e a heSS, esfaqueando pelas costas os Kayapó e as demais etnias do Xingu.

O que acontece é que eu estava só tirando onda com você, apedeuta otário sem percepção, EU NEM VI ARÃO NAQUELA SEMANA, cruzei com ele sem cumprimentar, nem nas semanas anteriores ou posteriores houve telefonema, e-mail, nenhuma forma de contato entre nós dois, evitei estar nos Quilombos no mesmo horário até, fui até mesmo criticado por isso, por evitá-lo abertamente, há quase seis meses que não falo nem recebo comunicado do senhor arão providencia araújo filho, traidor dos Povos Indígenas, mameluco de marca maior, ISSO TODO MUNDO SABE, NO MARACANÃ E ATÉ EM BRASÍLIA E GOIÁS, é de domínio público, entendeu, otário?

23 de setembro de 2011 às 12:56
Anônimo disse...

O discurso de "chantagem" e "extorsão", comumente é levado à frente pelo senhor arão da providência e seus cúmplices quando um militante se torna incomodo e é preciso "neutralizar, isolar e expurgar" - como fizeram com o Pajé Reginaldo Guajajara, pai amoroso de sete crianças que, com a esposa praticamente sem saber se comunicar em português, se instalaram em "Retomada de Simulação" na localidade de Maravista, Itaipu (RJ), sob promessa de que seus filhos se tornariam "advogados, antropólogos e jogadores do flamengo" (registrada em vídeo - o advogado é tolo se pensa que se gravam apenas os discursos e os "eventos"), quando atacado por 50 agentes municipais e estaduais, tendo a sua casa derrubada em tarde elameada de chuva e esposa e mais sete crianças sem ter para onde ir, fugindo para o Engenho do Mato diante da ameaça do Conselho Tutelar de tirar os seus filhos (Terrorismo de Estado) e, mesmo afastado radicalmente do terreno de onde foi expulso, tendo o cadáver do quilombola, apoiador e amigo Adriano jogado praticamente à sua porta pelas milícias da RO (um aviso de que "índio em Niterói só o Araribóia"), o senhor arão para esconder as suas trapalhadas fundiárias, a sua fragilidade estratégica e intelectual, a sua cristalina incompetência em defender direitos humanos, a sua total ausência de COMPROMISSO para com o próximo e, principalmente, para NÃO EXPOR as suas promessas totalmente sem conteúdo, jogou o pobre Pajé - que já tinha passado por toda a sorte de privações no Rio de Janeiro, junto com esposa e filhos, assim como a família quilombola que os recebeu, tendo um filho assassinado - no fogo, acusando-o de "chantagem" e "extorsão", fazendo com que caísse em desgraça com os próprios Guajajara, expulsando-o assim da luta na Esplanada dos Ministérios. É assim que o senhor Arão, com auxílio de assessores venais, como saSSá e HeSS, age. E NÃO É SEGREDO QUE O SENHOR MURILO HÁ MUITO TEMPO SE MANIFESTA SOBRE TAIS QUESTÕES E SE OPÕE AO PODER FINANCEIRO (e de ocultação de fatos vitais) do senhor providência, tendo o próprio saSSá presenciado a sua exposição (onde esse caso, inclusive, foi mencionado) sobre porque não apoiaria mais o acampamento indígena revolucionário.

Mas o Acampamento Indígena Revolucionário É ANTERIOR às figuras de Sassá e Arão, o AIR está AQUÉM e ALÉM desses pobres personagens manipuladores de pautas e demandas indígenas, gente que diz uma coisa para as lideranças indígenas, outra para os congressistas e ainda dá uma terceira versão para o respeitável público.

A luta do Acampamento Indígena Revolucionário começou DIANTE do Congresso Nacional, não nos gabinetes segurando o saco dos deputados em troco de um cargo para o senhor arão. A LUTA É LEGÍTIMA, assim como legítimas são as demandas. O Acampamento Indígena Revolucionário HOJE está mais forte no coração dos indígenas e apoiadores que participaram do que quando estava instalado na Esplanada. Um acampamento ou movimento que preze as bases e efetivamente lute pelos 15 pontos terá sempre o meu apoio. Assim, como uma presidência indígena na Funai a ser ocupada por liderânça autêntica - não por uma "liderança comprada".

23 de setembro de 2011 às 13:39
Anônimo disse...

a afirmação não procede e posso provar, o senhor sassá tupinambá - ou seja lá quem está usando dessa covardia contra quem nunca cobrou sequer créditos pelo trabalho, se utilizando de falso testemunho, perjúrio e má fé - pode provar o que diz?

23 de setembro de 2011 às 14:59
Anônimo disse...

Esse "índio" não é Murilo, Jocélio Xukuru, possivelmente é o Marcelo Craveiros, um agente do estado que se compraz desde que o blog foi criado a pegar qualquer coisinha para atacar os indígenas, sem se importar com o sofrimento desses. Isso não é coisa minha, o senhor, que passou meses acampado na Esplanada dos Ministérios - e testemunhou que, após a ida de centenas para o hotel, eu fiquei na Esplanada, assim como deve saber que, depois da polícia levar barracas e pertences, fiquei no relento, sem casaco ou cobertor, pegando pedaço de papelão para cobrir a grama úmida da Esplanada, resistindo - deve saber que atacar indígenas, principalmente indígenas em dificuldades, não é do meu perfil. E nunca foi.

E mais uma coisa, Jocélio, o "Murilo" não está e nunca esteve contra o AIR, sendo "Murilo" aquele que escreve - após dissidência e expurgo - que essa foi a mais importante mobilização indígena desde os Tamoios, sempre repetindo onde passa que os indígenas do Acampamento Indígena Revolucionário são os militantes mais ousados, dignos, corajosos e independentes que conheci. Tão independentes são que questionaram publicamente o senhor Arão por defender a construção de Belo Monte no Instituto de Educação - RJ e brigaram com ele, por TRAIR a luta daquele que diz ser "o pai espiritual do AIR", Raoni Metuktire, e de TODOS os Povos Xinguanos (dá para apoiar um homem desses? quem é, afinal, o TRAÍRA?).

Essa coisa de "confundir" comentário de Marcelo Craveiros ("Indio") com "coisa de Murilo" e dizer que esse "não é amigo do AIR" parece vir junto com a cortina de fumaça criada pelo senhor Arão para ocultar a participação - ou a "não participação" - na conspiração envolvendo vultosas quantias ofertadas pela FUNAI e pela Casa Civil para que os indígenas abandonassem protesto na Esplanada e fossem para o hotel(fartamente publicadas à época pela imprensa do DF), dizendo que esse - "Murilo" - é "louco", "perigoso", "extorquiu", ameaçou" e etc, para DESACREDITAR qualquer comentário sobre o fato dele, na véspera do dia em que centenas de indígenas seguiram para o Hotel, ter oferecido também dinheiro para "terminar filme", o que foi RECUSADO - como você sabe bem, não pode negar.

Talvez saiba, Jocèlio, que foi graças ao Murilo que o Arão, acuado, voltou ao Acampamento como "Herói Incorruptível" no episódio em que ele traiu você e os seus companheiros. Obrigado a se silenciar para não criar uma "guerra civil" que desarticularia e desagregaria todo o movimento, com sangue, provavelmente (o senhor sabe que naquele sábado faltou muito pouco para não morrer alguém), vendo o senhor Arão manipular gregos e troianos, o senhor Murilo somatizou tanto que teve que ser operado às pressas no HRAN (e não voltou para o conforto sua casa, retornou para o acampamento, dormindo na mais absoluta falta de assepsia, "entre os ratos", "sob mais intenso frio", como retratou bem a reportagem do Correio Braziliense sobre a coragem das famílias indígenas, mas não abandonando os companheiros em tão grave momento).

Caro Jocélio, me admira você, que foi expurgado, amaldiçoado, isolado, chegando a desmaiar por "pressão" no meio da Rodoviária do Plano Piloto, traído também pelo senhor Arão, como fez questão de afirmar com eloquência a todos que pudessem ouvir, dizer uma coisas dessas agora... Pois diziam também...O senhor, que não é nenhum "sassá" de ingenuidade e primarismo, sabe perfeitamente que as coisas não se deram como estão sendo narradas.... E que o buraco é sempre mais embaixo.

No mais, espero que reflita, guerreiro. Abraços a todos.

23 de setembro de 2011 às 17:01
Anônimo disse...

E se o "Murilo", doente e com os dois pés em carne viva (não é metáfora), RECUSOU a oferta do senhor Arão de ir para o hotel e recursos para "poder terminar o filme com tranquilidade" na ocasião em que Paulo Maldos se aproximou do Acampamento Indígena Revolucionário (tudo isso feito pelas costas das lideranças autênticas, com anuência do senhor Arão da Providência Araújo Filho), POR QUE ELE SE CONTENTARIA COM CINCO MIL?

23 de setembro de 2011 às 17:21
Anônimo disse...

Sou testemunha da luta de Murilo para editar o filme sobre o AIR. Ao contrário da tal Mirian, que parece ter recebido grana para não divulgar registro documental que gravou do senhor Arão da Providencia defendendo a construção de UHE Belo Monte no Instituto de Educação sob protestos dos companheiro, traindo os Povos do Xingu e movimento indigena nacional e silenciando a omissão criminosa do advogado na defesa dos irmãos Guajajara presos e baleados no Maranhão por discordarem das políticas dos Sarney, tenho visto o senhor Murilo correndo atrás com suas imagens, buscando recursos em fontes idôneas, se arriscando, tentando sempre o melhor para fazer um filme com um espirito generoso que os seus expurgadores parecem não ter.

Esse Sassá se fez de bobo, mas sei que as imagens dos cartões realizados em Rondônia devem ter sido apagadas no mesmo dia em que a câmera dormiu sob o mesmo teto em que sassá. Mas o Murilo não foi bobo, fez backup antes, salvou imagens e ainda teve a grandeza de não sair acusando sem poder provar.


Não tenho nada a ver com o assunto. Sou branco, engenheiro de som e não participo de movimento nenhum. Sei que o Sarney supostamente é o padrinho de Arão para presidencia da Funai, fiquei triste quando soube que ele não foi defender os Guajajara. O AIR empolgou durante o tempo em que ficou na Esplada, nós acompanhávamos aqui. Parecia que os índios finalmente seriam ouvidos. Muita gente acreditou no Arão. E as informações que vieram depois entristeceram.

Estou comentando porque sou testemunha no Rio de Janeiro da luta para fazer o filme há algum tempo, conheço o Murilo e tenho acompanhado as movimentações desde 2010. Vi as dificuldades. E sei que é uma maldade muito grande o que foi escrito aqui. Para quem vê de fora, isso tudo parece muito triste e muito covarde. É coisa de gente mais interessada em destruir do que construir.

Antônio Bastos Correa - RJ

23 de setembro de 2011 às 18:01
Anônimo disse...

"Quando a coisa fervia para o lado do AIR, Arão encontrava-se em lugares diversos ou no Rio de Janeiro", vai dizer que você não teria escrito isso, Jocélio? Vai dizer que não teria escrito isso, Junior? Ou minha memória anda ruim...

23 de setembro de 2011 às 18:08
Anônimo disse...

O Maranhão fica no Brasil???

- Para nascer, Maternidade Marly Sarney; para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney; para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney; para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura pertencer a um tal de José Sarney; para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney; para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor); para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney. Seria cômico se não fosse tão triste. Infelizmente, tudo relatado no texto é verdadeiro, assim como os fatos contidos nas respostas ao senhor Jocélio e ao vil SaSSá.

23 de setembro de 2011 às 23:06
Anônimo disse...

Correções: sobre o comentário "Anônimo 23 de setembro de 2011 12:31", os gastos ultrapassaram 35 mil por haver viagem ainda programada para finalizar registro (não se trata somente de pós-produção), por audiovisual ser uma aventura coletiva e por acreditar que colaboradores que se dedicam ao trabalho por meses devem receber ajuda de custo para alimentação e locomoção, no mínimo; o AIR e mesmo o espírito combativo e revolucionário dos legítimos resistentes indígenas (independente de siglas), continua lutando a boa luta do Oiapoque ao Chuí não enfiando a viola no saco e botando a calçola para dormir quando o apadrinhado do Sarney bate a claque e os paulistas dizem "amém". A luta não se encerra na Esplanada e, como disseram antes, "não será televisionada" - e nem terá continuidade com publicação de atos institucionais do deputado do PTB de Nova Iguaçu (RJ). Portanto, há muito trabalho a ser feito ainda ainda.

Correção 2 (COMENTÁRIO: 23 de setembro de 2011 12:08) Não apenas Mônica, Luiz e Gabriel - e o próprio "Murilo" - colaboraram em vídeos SEM NADA COBRAR NUNCA. O francês Kenavo foi videomaker exclusivo do AIR por meses, trabalhando franciscanamente em prol da "candidatura indígena", indo ao MA sem nenhum tostão para divulgar a luta, sem reconhecimento do escritório da graça aranha e sendo depois neutralizado ao ponto de ter que voltar para o país natal. A cineasta Farah, que corajosamente saiu do Rio para apoiar a luta no DF, registrou e editou vídeos incansavelmente e deixou computador pessoal - seu INSTRUMENTO DE TRABALHO, com ARQUIVOS PESSOAIS - para que o AIR pudesse divulgar as suas lutas, foi também injustiçada, o senhor arão depois se recusando a pagar conserto ou ao menos bancar o retorno da máquina ao Rio, o que foi solicitado insistentemente. Fatos assim se acumulam e são sempre SILENCIADOS ÀS LIDERANÇAS E AO COLETIVO INDÍGENA, com apoio de velhos divulgadores do Conselho Indigenista Missionário e ocultadores profissionais de fatos escrotos, ratos escrotos em suma, tais como saSSá e HeSS.


CORREÇÃO 3 (comentário 23 de setembro de 2011 12:56): Sobre o fato do senhor Murilo não ver "Arão há quase seis meses", isso não procede, o senhor Murilo não tem contato com o senhor Arão praticamente DESDE FEVEREIRO DE 2011, quando retornou da Coordenação Estratégica de Goiânia, vítima do Terrorismo de Estado e sem nenhuma defesa concreta do representante profissional, e adentrou o escritório da Graça Aranha para chamá-lo de SAFADO diante dos indígenas Dauá e José, palavras ditas em tom e altura que certamente foram ouvidas em todo escritório - por mais amplo que seja, por mais cômodos que tenha....

A última vez que o encontrou foi, semanas depois, em um bar da Lapa, onde - de olhos injetados - repetia que precisava se tornar presidente da Funai. O senhor Murilo respondeu que para ser presidente da funai seria preciso, no mínimo, seriedade, compromisso para com o Outro e respeito à dignidade humana - sem sequer entrar nas questões específicas. Após isso, nunca mais o encontrou, se ausentando até do registro das falas da III Confederaçao Tamuya para evitar ter que vê-lo ou cumprimentá-lo. O senhor SaSSá escutou atentamente, em reunião com todas as lideranças do AIR presentes no Quilombo das Guerreiras, o posicionamento do senhor "Murilo" sobre os fatos expostos nesse comentário e em outros comentários postados aqui, historiando tudo o que aconteceu desde a véspera do dia em que centenas de indígenas abandonaram a luta e foram para o Hotel (e até mesmo acontecimentos anteriores), fatos de CONHECIMENTO PÚBLICO.

Se Não HÁ SEQUER CONVERSA desde fevereiro (e nem haviam mais boas relações antes disso), como poderia ter o "Murilo", então, feito uma PROPOSTA COMERCIAL ao senhor arão em abril, senhor saSSá?

24 de setembro de 2011 às 02:45
Anônimo disse...

Correção 4: Na verdade, o senhor Murilo “pediu” dinheiro para o senhor arão em janeiro de 2011, sim, o que foi confirmado por telefone e diante de servidores, NÃO PARA SI, mas para pagar passagem de volta de Goiânia (GO-DF), onde, indo com recursos próprios, recolheu pesados dossiês sobre genocídio e terrorismo de estado que seriam de uso do senhor arão (se os lesse ou genuinamente se importasse com o destino dos Povos Indígenas); porém, isso já se tratava de um pequeno artifício ( "pequena vilania" se aproveitando do fato que o "defensor de direitos humanos" costuma prometer SEM CUMPRIR) para fazer que tal advogado SE COMPROMETESSE DE ANTEMÃO com essa ínfima contribuição à luta (diante de testemunhas, pelo viva voz ), no intuito que os resistentes daquela unidade vital, travando luta hercúlea para mantê-la aberta e operando, alguns imaginando que havia no competente advogado trabalhista uma espécie de Cavaleiro da Esperança Indígena a abrir os céus, rasgando o decreto e cuspindo para fora os meiras e guapindaias, percebessem que não era exatamente isso de que se tratava...

E, ao que parece, o senhor Arão caiu. O senhor Murilo, cobaia de si mesmo, foi abandonado em Goiânia com os dossiês que se destinavam à continuidade da luta – um Verdadeiro Sucesso, pode-se dizer assim da empreitada. E foi a solidariedade dos amigos - entendendo agora que deveriam mais contar com si mesmos do que com o advogado do Sindprev, mais preocupado com os "clientes da casa" e com a hora de velejar - que permitiram o retorno com segurança. Sem fome dessa vez. E entregando os dossiês àqueles que efetivamente se interessavam e podiam fazer à época algo de concreto.

A questão indígena é coisa séria e não brincadeira de milionarios entediados.

24 de setembro de 2011 às 03:22
Anônimo disse...

amigo é irmão sassá tupinambá verdadeiro, luta sempre para movimento. tudo ti bom força nesta luta abraço, a verdade e tudo voce sabe. vai ter audiencia em permambuco, vc vem, lutar com gente. abraço antoey jocelio xukuru.

24 de setembro de 2011 às 14:30
Anônimo disse...

Porque o Jocélio - ao invés de atacar sem qualquer base de realidade o único que foi ouvir no hotel a sua versão sobre a traição, nunca esclarecida realmente sobre "quem traiu quem" - não explica o que fez com os 4 mil que recebeu recentemente do SINDSEP-DF em cestas básicas? A articulação que falta ao Jocélio são mais sindicatos para extorquir em nome dos indígenas? Mais acampamentos revolucionários para vender? Ou mais receptadores no DF para despejar os alimentos?

E porque o SINDSEP-DF, que ficou ao lado de Meira contra interesses de indígenas e servidores, está dando dinheiro para aldeia da qual o senhor arão incentivou e pagou o material de construção para fazer com que os indígenas se ocupassem trabalhando, esquecendo a pauta e perdendo o foco? Se mobilizar é dar mostras aos congressistas do capital político do senhor arão, fazendo carreata no 19 de abril? É para isso que o AIR foi criado?

E será que nem sequer o própria arão se dá conta do quanto é patética essa "demonstração de força", visto que até mesmo os jardins de infância "se mobilizam" no 19 de abril? Foi essa a mobilização revolucionária que trouxe centenas de pessoas de todo o Brasil para a esplanada?

Esse "AIR do Arão", que nada tem com as revoltas que se somaram no Acampamento Indígena Revolucionario em 2010 - tanto que fundadores e veteranos nem sequer estão lá - é tão "inofensivo" que até "esse SINDSEP" - que apoiou Meira em 2010, neutralizou o AIR e abandonou servidores aos leões - está colaborando com alimentaçao. Ajudando! Os assessores que ficaram são ratos véios do CIMI-SP - que ganharam "estrelinha do MIR" graças ao perjúrio, a difamação, a traição e o expurgo e, principalmente, a ocultação de verdades incômodas a serviço do senhor arão. E quem trata de dinheiro é o Jocélio Xukuru. Bonito né?, senhor Arão... O Zè Sarney e a Dilma vão te dar qualquer hora um presente de recompensa. Lula te Ama e Paulo Maldos manda lembranças... Benção ao padrinho!

24 de setembro de 2011 às 15:10
Anônimo disse...

Sim, Jocélio, agora você pegou enfim o espírito da coisa. Ou do Coiso. Você e o Sassá são irmãos, vivem numa grande irmandade. Júnior, Marinasta, Sassá, Jocélio, Edvan e Miram Hess. Parece mais formação de quadrilha do que assessoria, o Arão está com a equipe que pediu a deus. Todos Irmãos. E afins. Boa sorte na audiência em pernambuco, vê se consegue passagem no sindicato. Abs.

24 de setembro de 2011 às 15:27
Anônimo disse...

Após ler todos os comentários linha por linha chego a nítida conclusão que o Acampamento Indígena Revolucionário já não presta mais para nada e nem prestará.

Arão - O advogado enrolão e mentiroso.

Murilo - Cinegrafistazinho de araque e mixuruca e de péssima aparência interna e externa como pesssoa.

Jocélio - Falso guerreiro do Nordeste. Só pensa em ter benesses.

E ainda não gostavam do que o Craveiros afirmavs. Craveiros tinha razão sempre mesmo!


Assinado: Índio

24 de setembro de 2011 às 20:34
Anônimo disse...

Você tem razão, Craveiros. Só se esqueceu de olhar para si mesmo. E perceber que o Acampamento Indígena Revolucionário é muito maior do que Arão, Jocélio, "Murilo" e etc (entre outros que apareceram em fevereiro ou abril, quando esse já existia desde início de janeiro, para apoiar os Verdadeiros Resistentes Revolucionários - os paulistas chegaram na metade do ano para trazer recados do CIMI e do PSOL, na tentativa de capitalizar AIR em ano eleitoral) e que é a força dos indígenas acampados que ameaça tanto a ideologia do estado quanto as suas certezas e os seus privilégios pessoais. A moblização indígena e o seu protagonismo é algo que lhe incomoda pessoal e profundamente, "Índio". O Acampamento Indígena Revolucionario é maior do que essa palhaçada toda, que teve no senhor um dos grandes instigadores, é muito maior até do que os 15 Pontos.

Vejo no olhar dos indígenas e dos apoiadores - e nos protestos que nunca deixaram de pipocar Brasil afora com fundadores e militantes presentes, hoje cada vez mais fortes e chegando a fechar unidades e até a reter coordenador no Sul na última semana - que o AIR hoje está mais vivo do que quando na Esplanada dos Ministérios. E que de uma luta pode-se germinar outra, muito maior e mais viçosa e combativa, abrindo um sendero luminoso para o protagonismo indígena real (protagonismo de fato, não de Ongs, Missionários, Agentes do Estado e Picaretas).

E que indígenas, apoiadores e todos aqueles que SABEM O QUE FOI - e o que é - o AIR e o pensaram com isenção, com olhos livres, sabem que essa foi a maior mobilização indígena desde a guerra dos Tamoios. E que, desde a fundação de Brasília - os seus militantes são as pessoas mais belas, corajosas e dignas que já pisaram naquele gramado diante do Ministério da Justiça. Verdadeiros Heróis. Viva Caboré!

25 de setembro de 2011 às 06:40
Anônimo disse...

O ACAMPAMENTO INDÍGENA REVOLUCIONÁRIO ESTÁ MAIS VIVO HOJE DO QUE NUNCA!

25 de setembro de 2011 às 06:42
Anônimo disse...

meu nome e jocelio.nome indigina é antoey xukuru.não falei esté comentario nunca falei pra atacar nem o muvimento, os alimentaçao não foi vendido., mas sera reporzição dos indios ti pernambuco,para movemento, estamos em reunião ocm GOVERNO, E POLITICO PARA PARTICIPAR. ACOMPANHAR, O PROJETO DE DECRETO LESGILATIVO DE N; 2.393 DE 2010 QUE SE ENCONTRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HOMANOS .CDHM. NA CAMARA INFORMO PARA TODOS AINDA QUEO NOSSO MOVIMENTO,.,. É LEGAL POR ESTE COMENTARIO NÃO VAI LEVAR A NADA POR,POR FAVOR, VAMOS SE REUNIR PARA UM SO OBJETIVO QUE O DECRETO, que são contra esse decreto... minha pessoa, meu contato, 81/9812-0377/81/86759975, os alimentos foram retirado por falta organização, de alguns parente. fui obrigado retira, alimentos para. os parente de luta. os alimentos estarão desponivel em brasilia. favor nos de artigulacões. PARA MEU PARENTE BACURAL JUNIOR NUMCA FALEI ISSO POR QUE ME CRITICAR FALE COMIGO, ESTOU ESPERANDO. VERDADEIRO ANTOEY XUKURU JOCELIO.

25 de setembro de 2011 às 06:43
Acampamento Indigena disse...

Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul

Av:Luiz Xavier 68 Ed.Galeria Tijucas 11ºand.sl.1121

CEP: 80020-020 - Centro - Curitiba - PR

Fone: (41) 3092 4097 .e-mail:arpinsul.com.br

Curitiba, 16 de setembro de 2011

Ao Ministério da Saúde

Prezados Senhores

Nos últimos dias, a Região Sul do Brasil foi palco de diversas manifestações por parte das Comunidades Indígenas, que demonstraram todo o seu descontentamento, indignação e inconformismo com a situação em que se encontra a saúde indígena, bem como com os encaminhamentos dados por este Ministério na elaboração do Edital de Chamamento Público para a seleção das entidades que se responsabilizarão pela condução desses serviços.

A ARPINSUL, comprometida com a defesa dos direitos dos Povos Indígenas da Região Sul do Brasil, não vai deixar de atender às convocações para lutar, especialmente quando está em discussão o gravíssimo problema da saúde, que afeta diretamente ao dia a dia das Comunidades e fere o nosso direito a uma qualidade de vida digna.

Nossa posição é de apoiar as ações que tenham por objetivo garantir transparência e lealdade a todos os processos que envolvam direta ou indiretamente os Direitos indígenas.

A ARPINSUL sempre se posicionou a favor da legalidade dos processos de seleção de entidades que executarão serviços em benefício das nossas comunidades, e repudia veementemente toda e qualquer tentativa de impor a presença de entidades de passado duvidoso e objetivos obscuros.

No caso específico do Edital relativo à Saúde Indígena, está clara a tentativa de direcionar a seleção para entidades que não preenchem os mínimos quesitos de idoneidade e moralidade.

Queremos lembrar que durante a luta pela criação da SESAI, buscamos eliminar toda e qualquer tentativa de desvios de finalidade ou a execução de ações que viessem em prejuízo às nossas Comunidades.

Seguimos até aqui todos os caminhos indicados pela Lei; respeitamos sempre as decisões formais para a efetivação da SESAI naquilo que preconizamos como o melhor caminho para a saúde indígena; durante o processo de transição, suportamos todas as pressões dos mais diversos planos de atuação que objetivavam inviabilizar a criação da Secretaria.

Assim, as nossas ações nos credenciam a assumir posições radicalmente contrárias ao que se desenhou como uma SESAI exclusivamente a serviço dos Povos Indígenas.

Por isso, não aceitaremos que a SESAI seja meramente um instrumento a serviço dos interesses pessoais e manobras políticas externas à Secretaria.

Cobramos e sempre cobraremos ações efetivas em prol da SESAI, mas nunca permitiremos a esse Ministério sair do terreno da legalidade, da ética, da moralidade e do respeito ao que foi acordado quando da criação da Secretaria.

Contextualizando o Edital da Saúde Indígena ao que pensamos e idealizamos quando da criação da SESAI, é imperativo que nele sejam respeitados todos os princípios do protagonismo, e dos direitos dos Povos Indígenas, assegurados pelos mais diversos instrumentos legais vigentes neste País.

A recente manifestação do sul do Brasil é legítima, e somente se encerrará quando da objetiva e concreta resposta desse Ministério ao atendimento das demandas por nos levantadas



Romancil Gentil Cretã

Coordenador da ARPINSUL

25 de setembro de 2011 às 06:55
Anônimo disse...

Sobre Correção 4 (24 de setembro de 2011 03:22): A questão da "pequena vilania" feita no início do ano se tratou de uma maneira de expor concretamente aos apoioadores sobre o perigo da unanimidade em torno de um nome que até então ninguém conhecia - ninguém em Brasília sabe REALMENTE quem é tal personagem - sem parecer maledicente ou intrigante.

Pois já estava, realmente, cansativo dizer que "as coisas não são bem assim" e, matando dois coelhos numa cajadada só, era preciso seguir em frente, ir até o GO (e ao Brasil). E é preciso seguir em frente, aliás, sem intrigas ou maledicências, lutando a boa luta, como muitos de nós viemos em Brasília lutar.

Muita Força para as Lutas que virão,
abs

25 de setembro de 2011 às 06:57
Anônimo disse...

sou o vedadeiro antoey xukuru meu comentario 25 setembro de 2011 06;43.espero que tudo esteja escrarecito, dizemos não os abusos cometido para o movimento verdadeiro sem recurso para se manter os parentes em brasilia vamos lutar, para comentario do dia, 24/setembro, 20;34. sobre comentario falso guerreiro contra a minha pessoa. quero comunicar sou verdadeiro não vou criticar vc pois sei que voce naõ tem coragem de falar o seu nome, vc que é falso. seu indio. sem nome. breve estou em brasilia, para lutar vai comissao 30 indigenas, 7 etenia, antoey xukuru jocelio.

25 de setembro de 2011 às 14:22
Anônimo disse...

Fazer o que em Brasília, Jocélio? se já te cassaram todos os direitos?

Vocês atenderam à mobilização do Presidente do CNDI, que pediu que brincassem de fazer casinha na Asa Norte enquanto "os amigos" cassavam direitos que os indígenas vieram garantir (e o que os militantes do AIR II dizem defender). Você não viu, Jocélio, mas o bonde já passou. ONTEM (23/09/2010), pela comissão de Constituição e Justiça (CCJ), passaram TODAS AS PROPOSTAS sobre direitos humanos, garantias fundamentais e organização dos poderes em MENOS DE TRÊS MINUTOS: : http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5370129-EI7896,00-Com+CCJ+vazia+deputados+aprovam+projetos+em+minutos.html

Parabéns aos mestres do ilusionismo e da ocultação de intenções!

26 de setembro de 2011 às 10:10
Anônimo disse...

Caro Jocélio, você me conhece e sabe que falo em meu nome. A gente se vê em Brasília. Você, o advogado enroladão e o cinegrafistazinho de araque. Abs.

26 de setembro de 2011 às 12:32
Anônimo disse...

esté comentario do dia 26 de setembro 10:10 vamos falar verdade o bonde e no Rio de janeiro. estóu na base, nosso movimento e lutar contra decreto,vc que somar com nosso povo. os indigenas do pernambuco contra são os das Ongs. antoey jocelio.

26 de setembro de 2011 às 14:06

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