Assista a entrevista com Carlos Pankararu
Política da Ignorância!
Longos cinco meses se passaram e a alma resistente do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR) não se curvou diante daqueles que permanecem 510 anos em sua gestão escravizante. O que temos para falar diante de uma política ignorante que captura nossos desejos e sonhos e transformam em ambições e destruição?
O Acampamento Indígena Revolucionário (AIR) que resiste pacificamente em frente ao Ministério da Justiça, lutando pelos seus direitos foi surpreendido no dia 01 de junho por um aparato policial. A imagem das viaturas da ROTAM, PM, BOBE e seus cães, não fica distante daquelas imagens de guerras e de ditaduras militares. O espetáculo foi armado sob o amparo da FUNAI (aquela que diz "proteger" os índios) sob a proteção do Ministério da Justiça (aquele que diz fazer justiça) e o Ministério Público (aquele que diz estar em defesa do índio?). Afinal, o que quer o Estado senão legitimar sua força repressiva e destruir de vez, do seu ponto de vista, o "empecilho" do progresso civilizatório? O que quer o PRESIDENTE Lula mostrar de vez sua cara que ficou anos escondida atrás de um jovem sindicalista rebelde que HOJE levanta seu braço destruidor e abre sua mão de ferro de ditador diante dos povos indígenas (e toda a população "minorizada" que é a maioria?). Essa é a política do Presidente Lula e de toda a máfia que perdura a séculos no poder,DOMINANDO, DESTRUINDO, COLONIZANDO!!!!
Esses que são os novos bandeirantes, colonos, desbravadores da mata (em outras palavras: destruidores). Que usam a falsa idéia de progresso para alimentar a máquina capitalista. Utilizam a lei para justificar o extermínio da população indígena, com isso permitir políticas sujas para assegurar realização de obras do Pac, construções destruidoras como hidrelétricas e invasões nas terras indígenas. Essa é a face real do Estado autoritário e truculento, que passa a mão na cabeça e golpeia pelas costas.
O AIR resiste com um claro objetivo: Liberdade! Acima de tudo liberdade para todos os povos. Não se trata de utopias e revoluções políticas, mas de revoltas autênticas, justiça diante de séculos de dominação. Que luta por mudanças de pensamento e práticas. Que busca autonomia de pensamento e que repudia toda prática repressiva e toda dominação.
Resistimos porque queremos seguir sendo o que somos, mas lutamos porque não queremos cair onde querem nos colocar.
Acampamento Indígena Revolucionário
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